Um padre suiço que vive no Brasil desde 1979 foi condenado a nove anos de prisão em regime fechado por pedofilia pelo tribunal da cidade de Borba, no interior do estado brasileiro do Amazonas.
or:Domingos Grilo Serrinha, Correspondente no Brasil
Piergiorgio Albertini, de 72 anos, nega ter alguma vez abusado sexualmente de crianças, mas enfrenta outros processos por crimes do mesmo teor.
O crime pelo qual Piergiorgio foi condenado ocorreu em Borba, a 150 km da capital do Amazonas, Manaus, há 20 anos.
De acordo com o que o juíz Eliezer Fernandes Júnior, da comarca de Borba, considerou provado, o religioso manteve uma menina, hoje uma mulher de 29 anos, como escrava sexual desde que ela tinha nove anos e até que completou os 12.
A menina estudava na instituição para crianças carenciadas que o padre coordenava em Borba, o Lar Cristo-Rei.
Em depoimentos à Polícia Federal, que investigou os crimes durante anos até conseguir testemunhos e provas que incriminassem o padre, a hoje já adulta vítima contou em detalhes todas as sevícias e humilhações sofridas.
A vítima também informou as autoridades que o religioso, que continua a negar as violações e os abusos e que argumenta ter apenas levado crianças para dormirem na sua casa sem qualquer intenção, lhe ofereceu uma mota para ela ir novamente à polícia e retirar a queixa ou dizer que tinha interpretado mal as intenções dele.
O juíz permitiu que Piergiorgio recorresse da sentença em liberdade. Ele enfrenta pelo menos três processos por crimes sexuais, mas alega que tudo não passa de uma campanha para manchar a sua imagem.
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