Da Redação
O projeto de redução do salário do prefeito Mauro Mendes (PSB) pode ser votado na sessão de hoje (26) da Câmara de Cuiabá. Com o objetivo de reduzir o impacto nas despesas do município decorrente do aumento de sua remuneração mensal que passou de R$ 14,310 mil para R$ 22 mil no mês passado, ele encaminhou à proposta ao Legislativo após a aprovação da criação de uma verba indenizatória para o chefe do Executivo e secretários municipais.
Conforme a Prefeitura, o aumento aprovado em fevereiro gera um impacto de cerca de R$ 2,6 milhões por ano nos cofres públicos. Isso porque o salário de outros 73 servidores municipais estão vinculados ao subsídio do prefeito.
Com a redução, a expectativa é de que o aumento na folha seja de R$ 1,554 milhão menor em um ano. Contudo, o valor é inferior ao impacto decorrente da criação das verbas indenizatórias, que custará cerca de R$ 1,860 milhão anuais.
O projeto de autoria do Executivo foi discutido com os parlamentares em reunião com o prefeito há pouco mais de 10 dias. Ele tramita na Câmara desde a semana passada, mas deve ser debatido antes de entrar em pauta.
“Pedi à Câmara que fizesse uma redução do meu salário. Fui contra o aumento, eles derrubaram meu veto e eu fiz um pleito para que fizessem a redução para que isso não interferisse e os vereadores acataram”, explicou.
Quando vetou seu salário, o prefeito afirmou ser contra ao reajuste acima dos índices inflacionários que regulavam a recomposição salarial dos demais servidores públicos. No entanto, tinha a intenção de aumentar o salário dos secretários municipais, considerado abaixo de mercado.
Mendes admite que encontrou dificuldade na composição de seu staff em função dos baixos salários. A Câmara chegou a propor dois projetos que reajustavam o salário dos secretários dos atuais R$ 9,2 mil para o subsídio semelhante ao do vereador, de R$ 15,031 mil, mas caíram pelo entendimento da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) de que a iniciativa do projeto deveria partir do Executivo.
No entanto, ao invés de propor o reajuste salarial, o prefeito optou pela criação da verba indenizatória de R$ 5 mil






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