Da Redação
O vereador eleito para o primeiro mandato Onofre Junior (PSB) lançou nesta quinta-feira (6) sua candidatura à presidência da Câmara Municipal de Cuiabá. O anúncio foi feito durante entrevista ao programa Folha Mix, da rádio Mix FM (94.3).
O parlamentar classificou sua candidatura de “terceira via”, ou seja, uma nova alternativa às candidaturas já colocadas dos vereadores Júlio Pinheiro (PTB) e João Emanuel (PSD). “Dentro da base de apoio do prefeito eleito Mauro Mendes havia uma expectativa de uma terceira via que representasse o sentimento de mudança vinda das urnas. Coloquei o meu nome à disposição e agora trabalho firme para conquistar apoios”, declarou.
Nos bastidores, o lançamento da candidatura de Onofre Junior é considerada uma contraposição ao fortalecimento da candidatura do vereador João Emanuel que já recebeu a sinalização de apoio de 9 parlamentares com a possibilidade de agregar outros 5 nomes. Genro do presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, e eleito para o primeiro mandato, João Emanuel tem a contrariedade do prefeito eleito Mauro Mendes diante de sua ligação política com o grupo de oposição ao qual o empresário socialista pertence.
Questionado a respeito de sua candidatura ser uma estratégia para evitar a chegada do PSD à chefia do Legislativo municipal, Onofre Junior minimiza e ressalta que sua candidatura é perfeitamente viável dentro do contexto atual. “O que posso dizer é que a maioria dos vereadores não está disposta a votar em João Emanuel ou Júlio Pinheiro. Por isso, estou trabalhando confiante em uma vitória”.
Nos bastidores, se comenta que o prefeito eleito Mauro Mendes estaria agindo para eleger Onofre Junior presidente da Mesa Diretora, apostando em sua lealdade e compromisso partidário com sua gestão. Mendes patrocinou uma reunião na quintafeira (5) em sua residência e teria conseguido a adesão ao projeto dos vereadores Wilson Quero-Quero e Lilo Pinheiro, ambos do PRP, Oséas Machado (PSC) e Juca do Guaraná (PTdoB). “O que posso dizer é que o prefeito vai respeitar a independência do Legislativo e não vai interferir no processo”.
