A defesa conseguiu colocar Adão Bassa em liberdade após argumentar seus bons antecedentes, além do fato de ser funcionário público e ter residência fixa. Adão Hermossa teve a prisão temporária decretada pela juíza da 6ª Vara Criminal de Cuiabá, Suzana Guimarães Ribeiro Araújo, que expediu mandando de busca e apreensão nas celas do Pomeri, solicitado pelo delegado .
De acordo com o delegado Paulo Alberto Araújo, da Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente (DEA), o agente foi denunciado por um adolescente de 14 anos, natural de Cáceres (225 km a Oeste de Cuiabál) de que dentro da unidade ocorreria um esquema de "rodízio" de abusos sexuais. O interno fez o relato ao pai acabou relatando os fatos a psicóloga do Pomeri. Depois disto, os suspeitos de praticar o abuso estupraram o garoto delator e tudo isso ocorreria com a conivência de "Wolverine".
Para o delegado, o mais grave é que dois menores relataram que ninguém fez nada para acabar com o "estupro coletivo". Na última quarta-feira (20), o delegado concluiu as investigações e solicitou a prisão preventiva de nove envolvidos no caso, indiciados por tortura e formação de quadrilha. Além de Adão, o delegado pediu a preventiva da diretora Maria Gizelda da Silva e do gerente de internação de internação masculina, Urias Avelino Dantas. Os dois foram afastados por 30 dias.
Da Redação c/Midia News





