Justiça sentencia cinco acusados por pedofilia em Prainha


Entre os acusados, um comerciante e uma empregada doméstica. Penas aplicadas a um dos réus totalizam mais de 40 anos de reclusão.

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Pará  - Um comerciante, uma empregada doméstica e mais três pessoas foram sentenciados, em casos distintos, pela prática do crime de pedofilia na quarta-feira (19), no município de Prainha, no baixo amazonas paraense.

Um comerciante foi sentenciado a 40 anos de reclusão. O comerciante foi denunciado pelo Ministério Público  Estadual por abuso sexual de cinco crianças e adolescentesde idades entre 12 e 14 anos.

Uma empregada doméstica também denunciada pelo Ministério Público pelo mesmo fato, foi sentenciada a 14 anos de reclusão, pois a justiça entendeu que a mesma teria agido em co-autoria, aliciando menores para o comerciante, que na época dos fatos era seu patrão.

A sentença foi pelo juiz Rômulo Nogueira de Brito, titular da Comarca de Prainha. A decisão ainda não transitou em julgado, podendo os réus recorrerem da decisão para a superior instância.

Mais três pessoas também foram sentenciadas neste segundo semestre pela prática de crimes idênticos. Um aposentado de 70 anos de idade foi sentenciado a 8 anos de reclusão, por abuso sexual de uma criança de 9 anos de idade. Um agricultor foi sentenciado a 10 anos de reclusão pelo abuso sexual também em uma criança de 9 anos de idade; e um trabalhador braçal foi sentenciado a 12 anos de reclusão por violências a uma criança de 11 anos de idade.

Todos os cinco sentenciados estão recolhidos no Centro de Triagem do Estado do Pará, em Santarém, sendo que José da Silva Guedes é o único que responde o processo em regime de prisão domiciliar, em sua própria residência, por ser maior de 70 anos e ter problemas de saúde.

Fonte: G1 Pará