Widson MaradonaDep. Emanuel Pinheiro concede entrevista ao vivo à TV Record
Em entrevista hoje (5), o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte na Assembleia Legislativa, deputado Emanuel Pinheiro (PR), requereu ao presidente do IMEQ/MT, Clodoaldo José Ferreira, uma perícia técnica no sistema de leitura das unidades consumidoras de energia elétrica, em Mato Grosso.
“Alguma coisa está errada. Estamos buscando a solução para esse problema que afeta diretamente o bolso do consumidor”, disse o deputado.
Emanuel Pinheiro reafirmou que, tem juntado provas de reclamações, que chegam ao seu gabinete, para ingressar com ação judicial no sentido de rever o aumento de 9,54% da tarifa de energia elétrica em Mato Grosso. Emanuel disse desconfiar que esse aumento foi embutido no reajuste represado da tarifa autorizado em abril, mas aplicado somente em outubro deste ano, e na implantação do novo sistema de leitura da Rede Cemat. “Vamos investigar”, disse Emanuel.
O reajuste de 9,54% no valor da tarifa de energia elétrica em mais de 1,1 milhão de unidades consumidoras de Mato Grosso vai proporcionar um incremento de pelo menos R$ 16 milhões por mês no caixa da Cemat. “Acho importante esse incremento, mas não as custas do sacrifício da família mato-grossense”, avaliou o parlamentar. Diante disso, o parlamentar pediu ao IMEQ, uma auditória nos medidores da Cemat.
Em suas explicações, numa reunião que teve com os deputados estaduais, o interventor da Rede Cemat, Jaconias Aguiar, apresentou relatório e argumentou o aumento no consumo da energia: segundo ele é devido aos meses entre julho a outubro, quando a temperatura é mais quente.
De acordo com os relatos dos consumidores, as contas da energia elétrica atigiram patamares acima de 100% em relação ao consumo anterior, à intervenção federal da Rede Cemat, desde 2011.
O deputado alerta que, os consumidores sobre ao ajuntamento de provas com objertivo de ingressar com ação judicial, nos próximos dias para rever os aumentos abusivos praticados pela empresa. Moradores do bairro, MOrada do Ouro, em Cuiabá já estão se organizando com coleta de assinaturas para ingressar com ação judicial coletiva na Justiça. Os consumidores reclamam que tem casos em que as contas subiram de R$ 172,00 para até R$ 849,00.
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