Entre soluços, lágrimas e preces, o corpo do vereador Elias Maciel foi sepultado no Cemitério Municipal de Sorriso no início da noite desta sexta-feira (21) com a presença de centenas de amigos, políticos e populares.
O velório aconteceu durante toda a tarde no plenário lotado da Câmara de Vereadores. Desde o meio-dia, foi grande o comparecimento de pessoas desejosas em prestar uma última homenagem ao vereador.
Nascido em 27 de junho de 1981, em Santa Terezinha, no Sul da Bahia, Elias Soares Maciel (31) morava em Sorriso há 18 anos. Menino simples, trabalhou de sol a sol, conquistou o merecido espaço na sociedade até chegar a vereador.
Entretanto, por volta de 1h30 da madrugada desta sexta-feira (21), sua trajetória de vida foi brutalmente interrompida em sua residência na Rua Santa Catarina de Alexandria, no bairro Taiamã, em Sorriso.
O silêncio da madrugada foi cortado pelos gritos de Elias, que tentava em vão escapar da morte brutal. Nas mãos de Walas Negrete Santos reluzia a faca que ceifou para sempre a vida de um cidadão honesto, decente, trabalhador e amigo de todos.
Foi-se o Elias que ganhava alguns trocados entregando panfletos nas ruas de Sorriso. Foi-se o Elias que batalhou o sustento em clubes como promoter.
E na lembrança? Na lembrança fica aquele sorriso fácil. Conquistador. Encantador. E a memória nos tornará, para sempre, reféns dessa saudade que já ‘ilumina’ nossos corações.
Meu último contato com o Elias foi por volta das 11h30 de quinta-feira (20), na Câmara de Vereadores. Estava entrando no gabinete do vereador Leocir Faccio para conversar com o meu amigo Adélio Dalmolin. “Oi, Serginho! Como vai?”, cumprimentava o sempre sorridente e querido Elias.
Foram as últimas palavras que ouvia do amigo Elias Maciel. Em seguida, ele sumiu pelos corredores da Câmara. Mas não da minha memória. O dia 21 de dezembro foi o ‘fim do mundo’ para o Elias. E para muitos de nós, que o amávamos como um filho, um irmão ou, simplesmente, como um amigo.
Na tarde desta sexta-feira vi apenas um corpo inerte deitado em leito derradeiro. Chamou-me atenção o terço que contornava aquelas mãozinhas brancas e aqueles dedos finos.
Momentos depois soube que aquele terço era um presente que o devoto católico Elias Maciel havia ganhado de presente durante uma festinha de amigo secreto ocorrida há alguns dias.
Desde então, ele carregava aquele símbolo católico sempre consigo, em constantes afagos e orações. Talvez, o amigo já estivesse antevendo a sua ‘partida fora do combinado’.
Beijo e grande abraço de todos nós, querido Elias. Que a sua alma linda e reluzente seja recebida em festa em algum lugar desta vastidão de Deus.
Como diz a jornalista e escritora brasileira Martha Medeiros: “Ausência física, ausência da voz e do cheiro, das risadas e do piscar de olhos, saudade da amizade que ficará na lembrança e em algumas fotos”.
Sérgio Édison – Jornalista em Sorriso e amigo de Elias Maciel
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O velório aconteceu durante toda a tarde no plenário lotado da Câmara de Vereadores. Desde o meio-dia, foi grande o comparecimento de pessoas desejosas em prestar uma última homenagem ao vereador.
Nascido em 27 de junho de 1981, em Santa Terezinha, no Sul da Bahia, Elias Soares Maciel (31) morava em Sorriso há 18 anos. Menino simples, trabalhou de sol a sol, conquistou o merecido espaço na sociedade até chegar a vereador.
Entretanto, por volta de 1h30 da madrugada desta sexta-feira (21), sua trajetória de vida foi brutalmente interrompida em sua residência na Rua Santa Catarina de Alexandria, no bairro Taiamã, em Sorriso.
O silêncio da madrugada foi cortado pelos gritos de Elias, que tentava em vão escapar da morte brutal. Nas mãos de Walas Negrete Santos reluzia a faca que ceifou para sempre a vida de um cidadão honesto, decente, trabalhador e amigo de todos.
Foi-se o Elias que ganhava alguns trocados entregando panfletos nas ruas de Sorriso. Foi-se o Elias que batalhou o sustento em clubes como promoter.
E na lembrança? Na lembrança fica aquele sorriso fácil. Conquistador. Encantador. E a memória nos tornará, para sempre, reféns dessa saudade que já ‘ilumina’ nossos corações.
Meu último contato com o Elias foi por volta das 11h30 de quinta-feira (20), na Câmara de Vereadores. Estava entrando no gabinete do vereador Leocir Faccio para conversar com o meu amigo Adélio Dalmolin. “Oi, Serginho! Como vai?”, cumprimentava o sempre sorridente e querido Elias.
Foram as últimas palavras que ouvia do amigo Elias Maciel. Em seguida, ele sumiu pelos corredores da Câmara. Mas não da minha memória. O dia 21 de dezembro foi o ‘fim do mundo’ para o Elias. E para muitos de nós, que o amávamos como um filho, um irmão ou, simplesmente, como um amigo.
Na tarde desta sexta-feira vi apenas um corpo inerte deitado em leito derradeiro. Chamou-me atenção o terço que contornava aquelas mãozinhas brancas e aqueles dedos finos.
Momentos depois soube que aquele terço era um presente que o devoto católico Elias Maciel havia ganhado de presente durante uma festinha de amigo secreto ocorrida há alguns dias.
Desde então, ele carregava aquele símbolo católico sempre consigo, em constantes afagos e orações. Talvez, o amigo já estivesse antevendo a sua ‘partida fora do combinado’.
Beijo e grande abraço de todos nós, querido Elias. Que a sua alma linda e reluzente seja recebida em festa em algum lugar desta vastidão de Deus.
Como diz a jornalista e escritora brasileira Martha Medeiros: “Ausência física, ausência da voz e do cheiro, das risadas e do piscar de olhos, saudade da amizade que ficará na lembrança e em algumas fotos”.
Sérgio Édison – Jornalista em Sorriso e amigo de Elias Maciel
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