Gabriela Galvão
Ainda sem a disponibilização dos valores referentes à campanha do socialista no TSE, Lúdio bateu o recorde desta eleição tanto em doação quanto em gastos. O petista declarou um total de despesas de R$ 9,4 milhões. O montante equivale a R$ 2 milhões a mais do que arrecadou: R$ 7,4 milhões. A maior quantia foi utilizada para pagar pessoal.
O maior doador foi o diretório nacional da sigla, que contribuiu com R$ 2,5 milhões. Outra doação de “peso” partiu da Eletricidade Paraense, que repassou R$ 1 milhão para o candidato. A Dibox - distribuidora de produtos alimentícios - doou R$ 912 mil, a Curua Energia, R$ 800 mil, e o Supermercado Compre Mais, R$ 679,72 mil. Do próprio bolso, o petista investiu apenas R$ 14 mil.
No primeiro turno, o maior gasto foi declarado por Guilherme Maluf (PSDB), numa despesa total de R$ 4,2 milhões. O tucano, cuja receita foi de R$ 4,3 milhões, ficou em quarto lugar. Carlos Brito (PSD), que amargou a quinta colocação, gastou quase R$ 1 milhão e arrecadou R$ 428 mil. O terceiro colocado, procurador Mauro Lara (Psol), declarou ter tido receita e despesa de R$ 46,5 mil. Já o “lanterna” da disputa, Adolfo Grassi (PPL), recebeu R$ 40,2 mil e gastou R$ 31,9 mil.