Camila Cervantes
Riva disse que exigiu a entrevista por escrito e por isso trouxe a cópia para que os deputados pudessem comparar as respostas dele, com a matéria publicada. “Por eu ter uma amarga experiência com a revista, que há um tempo também agiu de má-fé com material distorcido, passei as minhas respostas por e-mail para confirmar. Porém, a entrevista não serviu para nada. É estranho a Veja, com o nome e influência que tem, se prestar a este tipo de trabalho”.
O presidente ainda destacou que tem conhecimento de quem articulou a matéria, alegando ser encomendada e que tem DNA. “2014 está longe e mesmo eu falando que não quero disputar, insistem. Mas sabemos quem está por trás disso. Mato Grosso sabe das razões de nossos processos e, mesmo assim, tentam me desmoralizar”.
Riva também ressaltou que nunca viu a revista fazer reportagem com 10 anos de atraso, se referindo a trechos que traziam a acusação de crime ambiental e exploração de trabalho escravo que pensa sobre sua esposa Janete Riva. “Eles requentaram a matéria. Naquela época, os desafiei a ir na minha fazenda, em Juara. Agora refaço o convite, pois lá não tem nada que configure trabalho escravo”.
Por fim, o deputado agradeceu a solidariedade prestada por colegas, por meio de mensagens, e reafirmou que a matéria da Veja foi fantasiada.