Júlio protesta contra "corrupção eleitoral"


Rescaldo em VG

Júlio protesta contra "corrupção eleitoral"

DA REDAÇÃO
O deputado federal Júlio Campos (DEM) protestou, nesta segunda (5), contra aquilo que classificou de "corrupção eleitoral" em Várzea Grande. No Congresso, ele distribuiu uma carta cobrando atitude das autoridades punição aos responsáveis pelo "ato grosseiro contra os pilares republicanos". Sua cunhada Lucimar Campos (DEM) perdeu a disputa no município para o deputado estadual Walace Guimarães (PMDB).

Confira a carta de Júlio:

CARTA ABERTA AO POVO DE VÁRZEA GRANDE


Para a democracia, as eleições têm a mesma força do sol que impulsiona o amanhecer de um novo dia. O sufrágio universal representa a chama que aquece a esperança do renovar e da igualdade política entre os desiguais.

Conspirar contra a lisura do pleito, significa o mesmo que zombar dos princípios mais elevados da cidadania, do direito e da soberania de uma nação.

Infelismente, as eleições do dia 7 de outubro, no município de Várzea Grande, trouxeram mais dúvidas do que certezas e mais trevas do que luz. Sim! A corrupção eleitoral praticada na cidade encobriu as virtudes democráticas, trazendo vergonha à nossa gente.

A cada momento surgem novas denúncias. A própria natureza se incumbiu de trazer à tona provas de falsificação de documentos, tais como títulos de eleitor, carteiras de indetidade e comprovantes de votação. Estes papéis foram atirados a um córrego que transbordou, dias depois, desvendando a face cínica de um crime de lesa pátria.

Agora, repousa nas mãos das autoridades da Polícia Federal, do Ministério Público e da Justiça Eleitoral, a responsabilidade de apurar os fatos e também de punir os culpados por este ato grosseiro contra os pilares republicanos.

Afinal, as provas estão sendo apresentadas de forma sobeja e os árbitros não podem adotar uma postura passiva diante delas.

Nós, legítimos representantes dos partidos políticos abaixo assinados, exigimos rigor nas investigações policiais e isenção absoluta no julgamento deste caso tão emblemático para impor limites e consagrar a realização de eleições limpas em nossa comunidade.

A Justiça não pode transigir, esmorecer ou se mostrar indulgente com tais crimes. Novos ares de liberdade e justiça refrescam a consciência nacional, com decisões que emanam, justamente, da mais alta Corte do país. O Brasil mudou e com ele a tolerância contra malfeitores e malfeitos.

Chega de corrupção. É hora de passar Mato Grosso a limpo... Várzea Grande quer dar o exemplo!