Definição de abertura do processo foi apresentada, na quarta-feira (30), pelo Dnit, a parlamentares da bancada mineira
Uma das alças do Rodoanel fará a ligação entre as BRs 381 e 262, em Betim, na região metropolitana
BRASÍLIA – Apontada por especialistas em trânsito como a principal solução para os frequentes acidentes automobilísticos no Anel Rodoviário de Belo Horizonte, a construção das alças Norte e Sul do Rodoanel deverá ter a licitação aberta no próximo mês. O processo vai escolher a empresa responsável por formular o projeto executivo da via.
A informação é do senador Clésio Andrade (PR), que, na última quarta-feira (30), participou, com outros membros da bancada mineira, de uma audiência no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Desde setembro do ano passado, o órgão está autorizado, pelo Ministério dos Transportes, a iniciar o processo de definição das intervenções a serem realizadas.
“Estou muito esperançoso de que as obras comecem a sair do papel”, comemorou Andrade, que também é presidente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Nos últimos dias, ele fez duras críticas ao Executivo federal por causa da gestão das rodovias. “De fato, há uma desorganização, mas, a expectativa é a de que, com essa pressão que estamos fazendo, o governo se sensibilize”.
Na parte Norte, o projeto de construção do Rodoanel prevê a duplicação de 67,5 quilômetros em uma via de ligação entre as BRs 381 Sul (Fernão Dias) e 381 Norte, que passa por oito municípios: Betim, Contagem, Ribeirão das Neves, Pedro Leopoldo, São José da Lapa, Vespasiano, Santa Luiza e Sabará.
No lado Sul, a extensão da pista duplicada será um pouco menor: 35 quilômetros – o que atingirá apenas Betim e Ibirité, além da própria capital. As modificações farão a ligação das BRs 381 Sul e 262 e do Anel de Contorno Norte às BRs 040 e 356.
“Nós temos que aliviar o tráfego no Anel Rodoviário. Do jeito que está, não dá para continuar”, reforçou Clésio Andrade, para quem esse seria o principal objetivo da construção do Rodoanel. De acordo com ele, o empreendimento – que terá um custo estimado de cerca de R$ 1 bilhão – deverá reduzir “significativamente” o volume de automóveis provenientes de São Paulo e do Triângulo Mineiro.
Além da construção do Rodoanel, o governo federal planeja a revitalização do Anel Rodoviário de Belo Horizonte. O início dos trabalhos depende da assinatura de um termo de compromisso entre os governos federal e estadual. O documento permitirá ao Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) tocar as obras, para as quais já há dotação orçamentária.
A previsão de parlamentares da bancada mineira é a de que, na próxima quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff compareça a Belo Horizonte para a celebração do convênio. A viagem ainda não foi confirmada pela assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, sob a alegação de que não dispõe, ainda, da agenda da presidente para a próxima semana. A falta desse acerto formal é o motivo alegado pelo Ministério dos Transportes para não divulgar o cronograma de execução dos empreendimentos.
A pressão pelo início das obras no Anel Rodoviário aumentou nos últimos dias, por causa da divulgação de informações que dão conta de que, apesar de mais de R$ 280 milhões previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA), nem um centavo foi liberado nos últimos dois anos.
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