PEDOFILIA MT:O MAIOR PORTAL DE COMBATE AO ABUSO,EXPLORAÇÃO E TRÁFICO DE PESSOAS:Morte de brasileiras mobiliza ativistas contra a violência doméstica em MA


imageEm menos de uma semana, Ednalva Ferreira da Silva (esq.) e Patrícia Fróis (dir.) foram violentamente assassinadas em MA
A Massachusetts Alliance of Portuguese Speakers (MAPS) lembra a comunidade brasileira que a entidade oferece informações e ajuda para qualquer pessoa afetada pela violência doméstica, após as mortes violentas de duas jovens brasileiras na região.
“É estarrecedor saber de duas mortes tão trágicas em menos de uma semana – uma em Brighton e outra em Marshfield”, afirmou Osvalda Rodrigues, Diretora do Programa de Combate à Violência Doméstica e Abuso Sexual da MAPS e do Escritório de Lowell da agência. “isso mostra a importância de se educar as comunidades de língua portuguesa, a maior minoria linguística de Massachusetts, sobre prevenção à violência doméstica”.
Em 21 de setembro, a polícia de Boston começou a investigar a morte, mais tarde considerada homicídio, de Edinalva Ferreira da Silva, 30 anos, em seu apartamento em Brighton (MA). O marido dela estava desaparecido e foi declarado suspeito. Apenas cinco dias depois, Patrícia Fróis, de 24 anos, foi esfaqueada até a morte em Marshfield (MA). A polícia prendeu o ex-namorado da jovem, com quem ela havia rompido recentemente um relacionamento conturbado, e que ele teria também se esfaqueado e foi perseguido pela polícia, que provocou o fechamento de três escolas da região até a sua prisão. As duas mulheres trabalhavam como faxineiras e haviam relatado problemas nos relacionamentos aos amigos.
“Nós só podemos supor as circunstâncias que levaram aos assassinatos dessas mulheres”, disse Rodrigues. “O que sabemos é que muitas pessoas em nossas comunidades continuam a sofrer silenciosamente em relacionamentos abusivos, porque não têm acesso a informações e ajuda em suas línguas nativas. Eles também têm muito medo de relatar crimes e violência porque acreditam que possam acabar sendo deportados, independentemente de sua condição imigratória”.
Rodrigues ainda salientou que muitas mulheres têm medo de que seus companheiros sejam deportados para o Brasil. A MAPS já ouviu inúmeras histórias de mulheres que tiveram suas famílias no Brasil ameaçadas se denunciassem a violência doméstica que sofriam. Muitas delas também dependem financeiramente de seus maridos ou companheiros e, por isso, evitam denunciá-los por não saberem como se manteriam sem a renda deles.
“A mensagem que queremos passar para as mulheres é de que elas não estão sozinhas e que não precisam continuar sofrendo abusos”, disse Rodrigues. “Existe ajuda, e em português. Temos uma equipe de profissionais treinados e extremamente dedicados, pronta para responder às suas perguntas e fazê-las voltar a se sentir em segurança e livres da violência doméstica”.
Qualquer pessoa procurando informações ou ajuda em português deve entrar em contato com uma das agentes de Prevenção à Violência Doméstica da MAPS: na região de Boston, Dulce DePina no número (617) 825-5897 ou Soledade Dinis e Alessandra Lopes pelo telefone (617) 864-7600; Kate Lessard atende na região de Lowell através do número (978) 970-1250. Dulce DePina também é fluente em Crioulo do Cabo Verde.
Paulo Pinto, Diretor Executivo da MAPS, afirmou que a agência está comprometida em acabar com a violência doméstica contra as mulheres de língua portuguesa em Massachusetts.
“Nossos pensamentos e corações estão com as famílias e amigos dessas duas jovens que morreram sem necessidade e de maneira tão crue”, afirmou Pinto.
A MAPS é uma organização privada e sem fins lucrativos, que oferece ampla variedade de serviços sociais e de saúde às comunidades de língua portuguesa em Massachusetts desde 1970, incluindo prevenção, educação e ajuda a vítimas de violência doméstica há quase 15 anos, com apoio de fundos governamentais e privados. Recentemente, com subsídio plurianual do Escritório de Violência Contra a Mulher do governo norte-americano, a agência passou a oferecer serviços contra abuso sexual nas comunidades de língua portuguesa; incluindo brasileiros, cabo-verdianos e portugueses. A MAPS faz parte há vários anos da Jane Doe Inc., agência que reúne 60 organizações comunitárias que prestam serviços de violência doméstica e abuso sexual em todo o estado.
“Muitas barreiras sociais e culturais ainda impedem que as vítimas saiam em busca de apoio”, afirmou Toni K. Troop, diretora de Comunicações da Jane Doe Inc. “Tudo o que sabemos sobre assassinatos ligados à violência doméstica é que eles não acontecem no vácuo. É nisso que temos esperança: podemos prevenir outras mortes com educação e respostas coordenadas da comunidade”.

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