Anthony V. Mangione, de 50 anos, residente em Parkland (FL), enfrenta a acusação de transporte, recebimento e posse de material pornográfico infantil
Na quarta-feira (28), o Chefe do Departamento de Imigração (ICE) da região sul da Flórida, que passou quase 3 décadas perseguindo criminosos, alegou inocência com relação à acusação de pedofilia através da internet, que inclui recebimento e transporte de “imagens de menores em conduta sexual explícita”, segundo o Departamento de Justiça. O réu Anthony V. Mangione, de 50 anos, residente em Parkland (FL), enfrenta a acusação de transporte, recebimento e posse de material pornográfico infantil. Caso seja considerado culpado, ele pode ser condenado a até 20 anos de detenção, conforme as autoridades.
Cada acusação de transporte e recebimento de material pornográfico acarreta na sentença mínima e mandatória de 5 anos de prisão.
Mangione, que trabalhou como agente federal por quase 3 décadas, foi preso na terça-feira (27) por policiais do Departamento do Xerife do Condado de Broward e agentes do FBI, sob a acusação de recebimento e posse de imagens de pornografia infantil em seu computador. Ele foi detido na saída de uma filial dos supermercados Publix, em Coral Springs (FL).
O réu ficou detido na penitenciária BSO em Fort Lauderdale até o seu comparecimento ao Tribunal Federal em West Palm Beach.
Mangione havia sido afastado de suas funções (com direito a recebimento de salário) desde abril, depois que policiais do BSO e agentes do FBI começaram a investigar a circulação de 4 imagens contendo pornografia infantil que ele supostamente recebeu em seu computador caseiro via uma conta do AOL, segundo fontes, publicou o diário The Miami Herald. A investigação aprofundou-se durante o verão, com a descoberta de mais imagens pornográficas em seu computador.
Em abril, o The Miami Herald publicou que agentes do BSO e FBI confiscaram um computador na residência de Mangione, depois de obterem um mandato de busca baseados em uma denúncia feita pela AOL, o provedor de serviços online do chefe do ICE. Fontes indicaram que Mangione, que administrava o escritório regional sul do ICE desde 2007, pode não ter recebido as imagens relacionadas à qualquer investigação do órgão.
O Departamento de Justiça levou meses para que investigadores analisassem o computador do réu e outros equipamentos eletrônicos para determinar se Mangione enviou, recebeu ou distribuiu imagens digitais ilegais de crianças.
O AOL, que monitora a distribuição de pornografia infantil entre seus clientes, alertou um centro beneficente nacional sobre as supostas imagens enviadas ao computador de Mangione, segundo fontes. Então, o Centro Nacional de Crianças Desaparecidas e Exploradas enviou a denúncia à força tarefa que investiga a distribuição de pornografia infantil via a internet.
Os investigadores utilizaram a denúncia feita pela a AOL para levantar a identidade e endereço do dono da conta que recebeu as 4 imagens. A informação forneceu base legal para que agentes do FBI obtivessem um mandato de busca, vasculhassem a residência de Mangione e confiscassem o seu computador. As autoridades também confiscaram o computador utilizado pelo réu em seu escritório do ICE, em West Miami-Dade.
Ao longo da última década, o ICE tem combatido de forma agressiva a pornografia infantil, com Mangione frequentemente discursando contra “predadores” que compartilham ilegalmente imagens através de seus computadores. O ICE também investiga o tráfico de imigrantes, exportação ilegal de armas, terrorismo e o narcotráfico.
Como agente especial a cargo do escritório regional no sul da Flórida, Mangione elogiava com frequência os esforços do órgão na luta contra a pornografia infantil tanto no mundo cibernético quanto no real. Ele planejava se aposentar no próximo verão, pois serviu toda a sua carreira federal no ICE e seu órgão predecessor, o US Customs Service.
Quando informações sobre as investigações vazaram em abril, agentes federais expressaram choque.
Mangione cresceu em Rhode Island, graduou-se na Universidade do Maine e começou sua carreira como datilógrafo do US Customs há 27 anos. Ele deu início à sua carreira no Sul da Flórida combatendo traficantes de drogas. Posteriormente, ele foi transferido para Washington-DC.
O departamento administrado por Mangione englobava desde Fort Pierce a Key West e investigava casos envolvendo imigração e tráfico humano e de drogas, uma missão híbrida que culminou na criação do Departamento de Segurança Interna (DHS), após os ataques terroristas de 11 de setembro.






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