Oposição fica sem as emendas; Galindo agracia somente a base


Valérya Próspero

-- Vereadores Lúdio Cabral, Toninho de Souza e Domingos Sávio
Vereadores Lúdio Cabral, Toninho de Souza e Domingos Sávio
   Apenas vereadores pertencentes à base do prefeito Chico Galindo (PTB) conseguiram receber parte ou integralmente as emendas parlamentares, cujo teto está fixado em R$ 300 mil. O montante completo para cada vereador poderia ser destinado a uma obra ou fragmentado. O problema é que o valor não é distribuído igualmente entre os vereadores. Aqueles que não estavam “aliados” ao prefeito foram barrados pelos próprios colegas. Na gestão de Galindo, apenas três parlamentares manifestaram oposição: Lúdio Cabral (PT), Toninho de Souza (PSD) e Domingos Sávio (PMDB).
   O social-democrata conseguiu ter um projeto aprovado pelos outros vereadores, com o objetivo de revitalizar o Morro do Condor, mas quem conseguiu viabilizar a proposta foi o vereador Arnaldo Penha (PMDB). A obra, no entanto, ainda não começou. A situação se estende à gestão do ex-prefeito Wilson Santos (PSDB). Na época, os parlamentares de oposição também ficavam de fora da distribuição de emendas.
   No próximo ano, com o início da gestão do prefeito eleito Mauro Mendes (PSB) a situação pode ser diferente. O socialista pode, por exemplo, cortar a existência de emendas. Em reunião com os parlamentares na última semana, ele não respondeu se vai manter ou não a ajuda nos projetos, na maioria referentes à realização de obras em bairros da Capital.
   Mauro disse simplesmente que pensaria sobre o caso. Os vereadores que conseguiram receber o valor integral da emenda foram Chico 2000 (PR), Adevair Cabral (PDT), Lueci Ramos (PSDB), Edivá Alves (PSD) e o presidente da Câmara Júlio Pinheiro (PTB). Chico 2000 seria o responsável pela análise dos projetos a serem votados no plenário e filtra as propostas.
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