A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Lúcia Cavalli Neder, abriu oficialmente o XI Simpósio Brasileiro sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais (IHC 12) hoje (6) de manhã, em Cuiabá (MT). O evento reúne cerca de 150 pesquisadores de universidades brasileiras, acadêmicos, designers, educadores e programadores do Brasil e dos Estados Unidos (EUA), Canadá, Inglaterra, França, Bélgica e México. O objetivo principal é a troca de idéias e informações sobre estudos e pesquisas multidisciplinares que visam contribuir com a interação entre usuários e sistemas computacionais.
Com uma rica programação científica e cultural, essa é a primeira vez que o IHC acontece na região Centro-Oeste, mostrando o desenvolvimento contínuo e expressivo das pesquisas nesta região do país. Até sexta-feira (9), serão apresentados 30 artigos completos, 9 artigos curtos, 4 artigos, industriais, workshops, tutoriais, painéis, sessões técnicas e exposição de pôsteres e demonstrações, competição de avaliação e desafios IHC 2012.
Com uma rica programação científica e cultural, essa é a primeira vez que o IHC acontece na região Centro-Oeste, mostrando o desenvolvimento contínuo e expressivo das pesquisas nesta região do país. Até sexta-feira (9), serão apresentados 30 artigos completos, 9 artigos curtos, 4 artigos, industriais, workshops, tutoriais, painéis, sessões técnicas e exposição de pôsteres e demonstrações, competição de avaliação e desafios IHC 2012.
A reitora Maria Lúcia deu as boas-vindas aos participantes e cumprimentou os organizadores pela escolha do tema “A natureza da/na interação”. Para a reitora, a tecnologia é uma importante ferramenta para ajudar na mudança de paradigmas da educação. Desejou ainda sucesso nas reflexões, discussões e avanços nesses cinco dias de trabalho.
Com esse tema, de acordo com os organizadores, o evento pretende evocar a tendência das interações mais naturais e intuitivas, a forte presença da computação social e coletiva, e trazer a naturalidade ao processo de interação entre pessoas e tecnologia a qualquer momento e lugar, respeitando a natureza e seus recursos. A proposta é discutir o papel dos pesquisadores e profissionais de IHC no desenvolvimento de tecnologias interativas que possam prover naturalidade, socialização, construção colaborativa para o futuro sustentável e em harmonia com os recursos naturais. O evento pretende discutir as necessidades dos usuários, expectativas, experiências e possibilidades ao usar as diferentes tecnologias de interação e comunicação para participar plenamente na vida social e civil.
Dentre os tópicos de interesse estão: acessibilidade; análise de tarefas e de usuários; aplicações em saúde, educação, transporte, esporte e meio ambiente; computação afetiva e aspectos emocionais na interação; educação em IHC; ergonomia em IHC; estudos sobre novos dispositivos de interação; fatores legais relacionados ao design e ao uso de sistemas computacionais; impacto da interação na sociedade; integração de técnicas de IHC e de engenharia de software; interação e cidadania; interação e entretenimento; interação e o envelhecimento; interação social: comunidades virtuais, comunidades online; internacionalização de sistemas computacionais; letramento digital; privacidade e segurança do usuário; tecnologia verde na IHC e design sustentável; uso terapêutico da interação, dentre outros.
Da arte ao entretenimento
A conferência de abertura “Do software para a arte: uma jornada pessoal” foi
proferida pela professora e líder do grupo de Engenharia de Software no Departamento de Computação e Ciência da Informação na Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, Letizia Jaccheri. Doutora em Ciência da Computação, tem trabalhado na área de tecnologia da informação desde 1989. Já publicou mais de 80 artigos (h-index 16 g-index 30 calculado com Harzing’s Publish and Perish). Na última década, o foco de pesquisa tem sido o suporte da Engenharia de Software à arte e ao entretenimento.
Doutor em Ciência da Computação e Comunicação Digital, Sergi Jordá vai proferir a palestra "Explorando a convergência entre performance musical e interações complexas em tempo real". Depois de conhecer programação de computadores durante a graduação, no início dos anos 80, ele decidiu dedicar-se completamente à música computacional e às mídias interativas. Ao longo dos anos 90, concebeu e desenvolveu instalações interativas e performances multimídia premiadas, em colaboração com artistas catalães renomados, como Marcel Alí Antunez ou La Fura dels Baus. Desde o final dos anos 90, Jordà é pesquisador do grupo de Tecnologia Musical da Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona (Espanha). Seus principais interesses de pesquisa são a confluência da IHC e interação tangível e musical, comunicação aumentada usando tampos de mesa e interfaces cérebro-computador.
A coordenação geral do XI Simpósio Brasileiro sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais está a cargo dos professores da UFMT, Cristiano Maciel e Patrícia Cristiane de Souza. Já o comitê de programa é composto pelas professoras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), Junia Coutinho Anacleto e Vânia Neris.
Confira aqui a programação completa.





