Da REdação
Menos de 30 dias após assumir em definitivo a Prefeitura de Várzea Grande em situação crítica por causa da renúncia do ex-prefeito Tião da Zaeli (PSD), Maninho de Barros (PSD) está quase concluindo o pagamento de 2 folhas de salá- rio e já vê no futuro a possibilidade de entregar a administração municipal em 1º de janeiro “melhor do que quando eu assumi e sem dever salários”, disse ele, apontando que na última sexta-feira, 23, já havia quitado os salários de novembro com antecedência para os servidores de 14 secretarias municipais.
“Restam apenas as pastas da Educação, Saúde e Promoção Social, além da Previvag (Previdência de Várzea Grande) e o Departamento de Água e Esgoto (DAE), que têm recursos próprios para honrar os salários dos servidores”, disse Maninho de Barros, que anunciou ainda uma série de pequenas medidas como operação tapaburaco e coleta parcial de lixo. “Falar que vamos solucionar problemas que se arrastam há anos é impossível, mas estamos nos empenhando para fazer o mínimo e de forma correta”, disse o prefeito, que foi alçado à condição de chefe do Executivo Municipal por ser presidente da Câmara de Vereadores.
Maninho de Barros foi eleito para o seu terceiro mandato como vereador em Várzea Grande. O prefeito sinalizou que a tônica de sua administração será bom senso e cutucou os ex-prefeitos que passaram pela administração municipal por terem perdido a oportunidade de trabalhar e se dedicar à sociedade e ao município. “Nasci aqui, vivo aqui e vou morrer aqui. Várzea Grande é minha terra e estou tendo uma oportunidade ímpar de fazer algo de diferente pela minha cidade, pela minha gente e quero que todos se orgulhem disto”, frisou o prefeito, que já esteve com o governador Silval Barbosa e com deputados estaduais além de outras autoridades pedindo apoio para o município e pelo menos para colocar a casa em ordem.
“Aqui todos os dias chegam liminares da Justiça bloqueando as contas públicas porque no passado fizeram algo de errado contando que não haveria quem reclamasse e a verdade aí está para ser comprovada por quem quiser”, retrucou Maninho de Barros.