Maninho lança "Plano de 60 dias" e quer reduzir R$ 8 milhões na folha salarial


Da Redação
A gestão do prefeito Maninho de Barros (PSD) está marcada pelos contratempos das demissões em massa. A Secretaria de Comunicação confirmou oficialmente 337 cortes entre servidores comissionados e contratados nas mais variadas áreas.
Setores da saúde e educação também foram atingidos. Extra-oficialmente, o número deve superar o mapa e até dobrar. Situação atípica vem sendo verificada em espécie de “‘círculo vicioso” entre demissões e recontratações. Informações apontam que alguns servidores exonerados pelo ex-prefeito Tião da Zaeli (PSD) conseguiram retornar ao cargo e agora, na administração de Maninho, tendem a entrar novamente na faixa dos demissionários.

Diagnóstico completo, segundo assessoria de comunicação, só será finalizado nos próximos dias. A meta é chegar a economia de até R$ 8 milhões. A folha salarial consumiria cerca de R$ 13 milhões, mas a prefeitura sustenta que ao deixar a gestão, Zaeli só deixou R$ 7 milhões para o pagamento dos servidores. Serviços terceirizados, como na área de limpeza, tendem a sofrer enxugamento.
A intenção é conseguir fechar o ano com o exigido equilíbrio fiscal e financeiro, como prega a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Tribunal de Contas do Estado (TCE) acompanha o desempenho das prefeituras não apenas na conferência do balanço anual, mas em sistema concomitante.
Lançamento
Maninho e o Secretário de Governo, Eder Moraes, lançam hoje a partir das 16h, no Paço couto Magalhães, “60 Dias em Ação”. Evento tem objetivo de potencializar todos os serviços, projetos, programas e benefícios da assistência social. Primeira-dama, Cláudia Barros, deve estar presente no ato. Eder fez contatos em Brasília e em São Paulo, nesta semana, para conseguir apoio para os programas da cidade. E promete desenvolver novas ações até o fim do atual mandato, no dia 31 de dezembro de 2012.