CLÁUDIO MORAES
Da Editoria
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O tão aguardado depoimento do lobista Rowles Magalhães Pereira da Silva que estava previsto para acontecer na tarde desta quarta-feira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso acabou não acontecendo. Ele havia agendado que falaria hoje sobre as denúncias de pagamento de uma suposta propina de R$ 80 milhões na licitação que definiu o consórcio Cuiabá como construtor das obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) entre Cuiabá e Várzea Grande.
O advogado do lobista, Ricardo Monteiro, enviou de manhã informando que o cliente não poderia depor diante de problemas de saúde com familiares. Ele solicitou agendamento de uma nova data, que será definida agora pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual José Riva (PSD), juntamente com o deputado estadual Walter Rabello (PSD), autor do requerimento.
Em entrevista ao site UOL no mês de agosto, o ex-assessor do vice-governador Chico Daltro (PSD) denunciou que a Concorrência Pública vencida pelo consórcio VLT Cuiabá, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda e Astep Engenharia Ltda, foi direcionada. Ele afirmou ainda que integrantes do governo estadual receberam uma propina da ordem de R$ 80 milhões para viabilizar o negócio, e que o acerto para determinar o vencedor fora articulado entre os três consórcios primeiros colocados na concorrência.Todavia, ele não apontou nomes de beneficiados pelo esquema.
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