Jacques Gosch
O secretário Eder Moraes, que comanda as pastas de Governo e Educação, explica que a liminar reconsidera na prática a cidade com certidão positiva com efeito negativa. Segundo ele, antes de obter a decisão, Várzea Grande perdeu cerca de R$ 300 milhões nos últimos 12 meses.
Eder também explica que legalmente, mesmo devendo para o INSS, já não existem impedimentos para o município celebrar convênio com o Estado. “Agora podemos buscar recursos para investir, principalmente nas áreas da saúde, infraestrutura e regularização fundiária. Sabemos das dificuldades financeiras do Estado, mas contamos com a compreensão do governador Silval Barbosa. Os convênios são o último suspiro de Várzea Grande”, afirmou.
Para Eder, o prefeito Maninho de Barros (PSD) consegue atenuar os problemas de caixa enfrentados pelo município. O secretário reconhece que a situação ainda está crítica, mas garante que a prefeitura será entregue em condições melhores do que foi recebida há 20 dias.
Maninho de Barros, que era presidente do Legislativo, assumiu a prefeitura após a renúncia de Tião da Zaeli (PSD). A herança para o sucessor foi uma dívida de quase R$ 500 milhões, oriunda das sucessivas gestões, incluindo débitos com INSS, Rede Cemat e outros credores.





