Eder anuncia que ano letivo de VG chegará ao fim antes do prazo


Nomeado como “porta-voz” do prefeito Maninho de Barros (PSD), Eder afirmou que irá tomar medidas ainda menos populares

RepórterMT/AAJ
Eder MoraesEder Moraes
ANA ADÉLIA JÁCOMO


Eder Moraes, que responde por duas pastas em Várzea Grande – Educação e Governo – afirmou que pretende encerrar o ano letivo nas escolas municipais da cidade antes do determinado no calendário escolar. Segundo ele, a medida é necessária já que haverá demissão de 900 servidores da educação ainda este mês.

Segundo ele, os repasses estão praticamente todos comprometidos e será preciso “cortar a própria carne”, se quiser fechar as contas com responsabilidade. Ele disse ainda, que não há como continuar agindo sem medir as consequências.


“É necessário fazer o enxugamento, talvez seja necessário antecipar o encerramento do ano letivo. São medidas duras, mas são necessárias. A redução da folha vai acontecer, o desligamento, a rescisão contratual que está previsto do ponto de vista jurídico. Nós vamos continuar com a decisão firme na redução da folha, que é um dos principais pontos. Hoje representa o maior desequilíbrio fiscal", disse ele.

Nomeado como “porta-voz” do prefeito Maninho de Barros (PSD), Eder afirmou que irá tomar medidas ainda menos populares, contudo, o objetivo do secretário é recuperar o equilíbrio econômico e a capacidade de investimento da segunda maior cidade do Estado.

“Várzea Grande vive uma situação de caos, do ponto de vista administrativo e do ponto de vista das contabilidades púbicas. Muitas ações essenciais para o município que ficaram perdidas ao longo do tempo. Nós estamos em 60 dias realizando aquilo que gestões de quatro, cinco, oito anos atrás não conseguiram fazer”, gabou-se Eder.

Ele aproveitou a oportunidade e disse que acredita que foi Deus quem o colocou nos cargos e para provocar o prefeito eleito Walace Guimarães (PMDB), que tomará posse em 1º de janeiro. “Quis Deus que nós estivéssemos presentes neste momento. Caberá ao prefeito Walace decidir se continua com essas medidas ou não. Quem não fizer aquilo que estiver combinado é porque não tem compromisso com o equilíbrio fiscal, mas, sobretudo, não tem compromisso com a Lei de Responsabilidade Fiscal”, finalizou o secretário. 
Fonte: http://reportermt.com.br/mais_lidas/noticia/23711