Camila Cervantes e Jacques Gosch
Chico Galindo (PTB)
Segundo Galindo, também foi assinado nesta tarde a abertura de todos os procedimentos administrativos contra todos os servidores envolvidos na fraude que, inclusive, serão afastados imediatamente dos cargos. Sendo assim, é formada uma comissão composta por servidores de carreira, que têm o prazo de 60 dias para apurar o caso. Eles ouvirão os envolvidos e analisarão os documentos da investigação feita pela Delegacia Fazendária (Defaz). Porém, caso considerarem o tempo insuficiente, podem prorrogar por mais 60 dias.
O interessante é que cada servidor envolvido no desfalque terá um procedimento administrativo individual, pois será avaliado caso por caso. Caberá à comissão aplicar ou não a pena máxima, que é a perda do cargo público.
Investigação
A Operação Impostor foi desencadeada após 5 meses de o prefeito Chico Galindo (PTB) solicitar investigação para apurar fraudes no acesso do banco de dados do Sistema de Administração Tributário de Cuiabá. Até o momento, foi detectado que a fraude, em apenas 10 dias, causou o prejuízo de R$ 1,3 milhão ao erário. Os integrantes do esquema, que davam baixa em dívidas tributárias e emitiam títulos e documentos falsos, cobravam propina com valores entre R$ 100 e R$ 5 mil. Entre os 14 presos, 10 são servidores. Devido ao vencimento da prisão temporária nesta terça (13), todos foram liberados porque, segundo da Defaz, não havia necessidade de prorrogação.





