"Estamos gatinhando para Cuiabá fazer bonito na Copa", diz Mauro


Nayara Araújo

   
-- Prefeito eleito Mauro Mendes defende reabertura do Complexo Salgadeira
Prefeito eleito Mauro Mendes defende reabertura do Complexo Salgadeira
Na condição de prefeito de Cuiabá em plena Copa de 2014, o sucessor de Chico Galindo (PTB), Mauro Mendes (PSB), destacou alguns projetos envolvendo o setor do turismo na baixada cuiabana para fomentar a vinda de turistas. Ele disse que têm se preocupado com a situação por entender que Cuiabá ainda está deixando a desejar nos trabalhos para receber o mundial. “O turismo está praticamente na estaca zero e, hoje, nós estamos gatinhando para fazer bonito na Copa”.
   Para mudar este cenário, o socialista disse que pretende criar um planejamento pelos pontos turísticos e alocar recursos junto ao Governo Federal para dar início aos projetos. Entre os locais destacados por Mauro, está o complexo da Salgadeira, interditado em setembro de 2010, quando o Ministério Público ingressou com ação civil pública devido danos ambientais como acúmulo de resíduos sólidos, tratamento inadequado de esgoto, além da ausência de licença ambiental e certificados e equipamentos de segurança.

   Para Mauro, é preciso dar suporte aos pontos existentes e fomentar a criação de novos lugares que atraiam visitantes. “Temos poucas atrações para receber os turistas e o complexo da Salgadeira, um dos locais mais frequentados, está de portas fechadas. Vou trabalhar para reabri-lo o quanto antes”, disse. Na semana passada, em visita a sede do RDNews, a secretária estadual de Turismo, Teté Bezerra (PMDB), garantiu que o governo estadual irá investir R$ 5,6 milhões e revitalizar o complexo. A licitação, de acordo com a peemedebista, sai em novembro, mas como o prazo de execução da obra é de 12 meses, os visitantes só devem voltar a ter acesso ao local no final de 2013.
    O problema é que além dos pontos turísticos, as obras pelas ruas da capital podem não caminhar conforme o previsto. Isso porque a Secopa registrou déficit de aproximadamente 300 trabalhadores na Arena Pantanal e outros 50 ainda deixaram o canteiro de obras porque estavam descontentes com a carga horária de trabalho. Há também o embólio do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) que já foi suspenso por determinação do Ministério Público cerca de seis vezes.
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