Valdemir Roberto
Da Redação
Em sessão extraordinária a Câmara de Vereadores, aprovou projeto de Lei encaminhado pelo executivo que autoriza o reparecelamento da dívida da prefeitura de Várzea Grande estimada, hoje, em R$ 500 milhões. A dívida é considerada impagável, devido ao montante de arrecadação do município.
O projeto lei nº 128/12, vigente apenas para o exercício de 2012, autoriza aqueles que detêm débitos com a prefeitura, quitem suas dívidas até o dia 31 de dezembro, e Dentre os credores estão o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) e Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), a qual já foi renegociada em janeiro pelo ex-prefeito do município, Tião da Zaeli (PSD).
A prefeitura, que tenta colocar as finanças em ordem pagou uma divida de R$ 1.280 milhão, com a empresa de responsável pela coleta e ainda tem três parcelas a serem pagas pelo atual prefeito.
O proprietário da empresa que faz coleta de lixo em Várzea Grande adiantou que se não for paga as outras parcelas vencidas vão suspender a coleta e novamente o município corre o risco de passar as festas de final de ano sem o serviço, preocupando o prefeito-tampão Maninho de Barros (PSD).
A divida impagável foi contraída em gestões anteriores, e teve início na década de 80, quando o Paço Couto Magalhães estava sob o comando de Branco de Barros, pai do atual prefeito. Posterior a isso, os próximos gestores Nereu Botelho de 1993 a 1996, Júlio Campos de 19 73 até 1977, seu irmão Jaime Campos que exerceu três mandatos 1983/88, 1987/2000, e 2001/2003, Murilo Domingos 2004/2010 e Tião da Zaeli 2011/2012 não conseguiram quitar os débitos que acumularam juros de multas.