Acusados de fraude na Prefeitura responderão por cinco crimes


Foto: ReproduçãoAs pessoas presas na última sexta (9), durante “Operação Impostor”, que apura fraude na arrecadação do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) da Prefeitura de Cuiabá, irão responder pelos crimes de inserção de dados falsos no sistema de informação, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e formação de quadrilha.
Até o momento, 15 servidores da Prefeitura, entre empresários, autônomos e um corretor, já foram presos em cumprimento de mandados de prisão temporária (5 dias), expedidos pelo juiz José Arimateia Neves Costa, da Vara Especializada do Crime Organizado, da Capital.

De acordo com a Delegacia Fazendária (Defaz), outras 24 pessoas são investigadas e a operação de cumprimento de mandado de prisão e busca continua durante este final de semana.


Segundo a Polícia Civil, o balanço da Operação será apresentado na próxima segunda (12), na sede da Diretoria Geral da Polícia Judiciária Civil, em Cuiabá, com a presença de representantes da Prefeitura de Cuiabá, do delegado geral da Polícia Civil, Anderson Garcia, e dos delegados da Delegacia Fazendária a frente da investigação.
Investigações
As investigações sobre o esquema de fraudes tiveram início há três meses, após a Polícia Civil ter recebido o relatório de uma auditoria realizada a pedido do prefeito Chico Galindo (PTB), apontando que cerca de R$ 1,3 milhão de arrecadação do IPTU teriam deixado de ir para os cofres do município.

O esquema foi articulado por servidores públicos municipais com auxílio de empresas e pessoas físicas interessadas em burlar o pagamento do imposto territorial urbano. Leia Mais.

"Não vou tolerar nenhum mal feito até o último minuto da minha gestão e vou adotar todas as devidas ações, como esta. Sempre que houver alguma ameaça de prejuízo ao erário cuiabano", afirmou Galindo, por meio de nota.
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Camila Ribeiro – Da Redação