Tião Zaeli nega recuo; denuncia pesquisas e diz que só decide na convenção em VG



Da Redação
O prefeito de Várzea Grande, Sebastião dos Reis Gonçalves (PSD), o “Tião da Zaeli”, negou na manhã desta quinta-feira que tenha desistido de concorrer a reeleição nas eleições de outubro. “Ainda não decidi se saio candidato. Estou aprendendo com os ‘macacos-velhos’, pré-históricos da política”, destacou.
O prefeito anunciou que só vai decidir seu futuro político na convenção do PSD, que deve ser realizada entre os dias 10 e 30 de junho, mas ainda não foi agendada. Se não for condidato, o prefeito afirmou que a decisão sobre quem a sigla vai apoiar caberá ao diretório municipal do PSD. “O PSD tem sete vereadores. A decisão de compor com A, B, C ou D, será dentro do partido. Isso se eu não for candidato”, pontuou.
Zaeli ainda denunciou a existência de uma máfia de institutos de pesquisas em Mato Grosso. “Particulamente, eu não acredito em pesquisas. Eles colocam você com o percentual que você paga. Se eu quiser estar com 30%, amanhã eu apareço, desde que eu pague por isso”, colocou.
De forma específica, a afirmação do prefeito é dirigida a pesquisa realizada pelo Instituto Mark, divulgada ontem no site RDNews. Na amostragem, o prefeito aparece na última colocação e com maior índice de rejeição. “Este mesmo instituto colocou o terno no deputado federal Júlio Campos (DEM), nas eleições de 2008. Cadê a pesquisa que apontou Júlio com 56% e Murilo com 3%. Cadê a pesquisa que disse que Murilo tinha 68% de rejeição”, questionou.
Murilo e Galindo
Em relação a possibilidade do prefeito afastado e casado Murilo Domingos (PR) retornar a prefeitura, uma vez que diversos recursos do republicano neste sentido estão em tramitação na Justiça, "Tião da Zaeli" disse que não está preocupado com esta questão. “Não estou nem pensando nisso. Se a Justiça decidir pelo retorno dele, o cargo está lá e que ele faço bom aproveito dele”, disse.
Já sobre a decisão do prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), de não disputar a reeleição, o prefeito de Várzea Grande lamentou. “Ele é um nome muito forte em Cuiabá, mas foi coerente. Se é um decisão pessoal, devemos respeitá-la”, afirmou.

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