Representando o prefeito Emanuel Pinheiro, o secretário municipal de Cultura, Esporte e Lazer, Aluízio Leite, participou nesta segunda-feira (04) do lançamento da reedição do livro “Marphysa”, da escritora cuiabana, jornalista, cronista e musicista, Dunga Rodrigues. A obra aborda os costumes e tradições de Cuiabá no século XX, período de uma sociedade pré-industrial, marcada por uma vida mais agitada e por um novo modelo de consumo.
“Na semana em que a Capital completa 303 anos, uma pessoa que faz parte da nossa história recebe essa merecida homenagem. Estamos relembrando a figura da professora, da poetisa e da escritora. Figura destacada do romance social da cultura cuiabana. A gestão Emanuel Pinheiro faz uma administração pautada na transparência, na proximidade com a sociedade, e com ações importantes, inclusive na área cultural”, enfatizou Aluízio.
Dunga Rodrigues é considerada uma das mulheres mais importantes da cultura cuiabana. Membro da Academia Mato-grossense de Letras, seu livro “Marphysa” foi apresentado pela primeira vez em 1981 e as edições foram esgotadas. Posteriormente, foi relançado e novamente todos os exemplares se esgotaram. Agora, a reedição nacional assegura uma ampla tiragem que também ficará no acervo do Senado Federal.
Reviver o romance de Dunga Rodrigues foi possível graças à articulação do senador Wellington Fagundes, que recebeu a solicitação do curso de pós-graduação em Literatura da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). Após a autorização da família, a intermediação foi feita pela pesquisadora Dra. Walnice Vilalva, atual coordenadora geral do Ppgel-Unemat. O livro conta com a apresentação crítica do escritor e pesquisador Eduardo Mahon.
“Agradeço a oportunidade de ter contribuído para a reedição deste livro. Foi uma honra ter encaminhado esse projeto para a gráfica do Senado, onde conseguimos o empenho de todos. O resultado é uma obra fundamental para conhecer um pouco da história e dos costumes de Cuiabá. A produção literária de Mato Grosso merece a atenção do Brasil e também do mundo, por sua inestimável qualidade e contribuição para nossa cultura”, disse o senador.
A juíza de Direito, Amini Haddad, ressaltou que a cuiabana Dunga Rodrigues é um dos principais símbolos da cultura da Capital. Para ela, o poder público deve sempre fomentar, destacar, e divulgar para toda a sociedade a realização de ações como a republicação do livro “Marphysa”, pois dessa forma grandiosos nomes da literatura mato-grossense serão elevados e reconhecidos nacionalmente.
“É extremamente relevante destacar a cultura do nosso estado. Temos grandes nomes, dentre eles Dunga Rodrigues. Tenho a honra de sucedê-la na cadeira número 39 da Academia Mato-grossense de Letras. Participar desse momento histórico é mais uma forma de trazer ao público os grandes nomes locais. Dunga tem uma história extremamente relevante na produção, não só da música, mas de todas as letras no seu encanto e na comunicação”, relatou.
Para a presidente da Academia Mato-grossense de Letras, Sueli Batista, Dunga Rodrigues foi uma mulher multifacetária com uma capacidade inigualável de expressar a rica história de Cuiabá por meio de sua arte e que teve grande contribuição dentro da instituição literária. De acordo com ela, a reedição da obra é de uma grandeza absoluta e irá colaborar para que a juventude possa ter acesso à produção da escritora.
“É um livro que leva cultura, que conta o cotidiano de Cuiabá nos tempos do candimba, das touradas no Campo D’Ourique, e das esmolas do Senhor Divino. Ou seja, conta a rica história de Cuiabá. A editora do Senado Federal possibilitou a reedição desta obra. Dunga Rodrigues foi membro da Academia. Uma mulher múltipla dentro da intelectualidade do nosso estado. Foi musicista, cantora, poetisa”, finalizou a presidente.
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