O líder do Governo na Assembleia Legislativa (ALMT), deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União Brasil), afirmou que a aproximação entre o senador Jayme Campos (União Brasil) e o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), não pode ser vista “de maneira nenhuma” como uma suposta traição. Jayme é uma das fortes lideranças do grupo político do governador Mauro Mendes (União Brasil), que possui Emanuel como um dos principais rivais.
“De maneira nenhuma, eu defendo o diálogo, a conversa. Se fosse ter divisão, eu não ia estar discutindo assunto do Governo em qualquer hipótese, de uma mensagem do Governo que foi para o Legislativo, com o deputado Lúdio Cabral, com o deputado Valdir Barranco, que fazem oposição com o deputado Ulysses, deputado Claudinei. É o diálogo que você tem que ter, a política é disso, a política é de diálogo, de conversa”, pontuou, em entrevista ao programa Roda de Entrevista, da TV Mais News, na última quinta-feira (24), no qual o Única News participou como site convidado.
O parlamentar destacou ainda que além da conversação natural da política, Jayme é amigo pessoal do emedebista. Recentemente, Dilmar também foi visto em uma foto ao lado do deputado federal Emanuel Pinheiro Neto (PTB), o Emanuelzinho, e do prefeito de Cuiabá. Nos bastidores, a imagem não foi “bem vista” no Palácio Paiaguás, pelo fato da oposição a Mendes feita pela família Pinheiro.
“Esse tipo de diálogo, de conversa, existe na política e vai existir sempre. O senador Jayme Campos é amigo pessoal do prefeito Emanuel Pinheiro, como eu fui seis anos legislador junto com ele na Assembleia Legislativa, não tem como impedir de eu ter diálogo com ele, com o filho dele, que é deputado federal. Muitas vezes, você depende da conversa, do diálogo”, disse.
Apesar da defesa do diálogo, Dilmar citou a importância de seguir o partido: “temos que conversar com todos, não tem esse problema na política. Agora, a definição partidária é o que define a sua linha, a sua camisa que você vai defender”.
Da praia da Vereda, em Santo Antônio de Leverger (aproximadamente 35 km de Cuiabá), nasceu um dos maiores políticos de Mato Grosso e, indiscutivelmente, o que mais lutou para que o Estado se tornasse a potência do agronegócio que é. Hoje, 19 de fevereiro, já são 14 anos desde a sua partida.
