Quando as testemunhas chegavam ao campus da Universidade, eram xingadas por partidários do prefeito Adail Pinheiro, que tomaram a frente do prédio, e se fosse com os deles?


Força-tarefa do Governo Federal
Quando as testemunhas chegavam ao campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) para depor à CPI da Pedofilia, no dia 8, eram xingadas por partidários do prefeito Adail Pinheiro, que tomaram a frente do prédio.
Na ocasião, a assessoria jurídica de Adail defendeu que o prefeito não incentivou a manifestação contra a presença da CPI na cidade. A presidente da comissão disse que duvida. E afirmou que pediria para que fosse investigado o uso de recurso públicos na mobilização dos manifestantes.
Após audiência na Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), da Presidência da República, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), da Câmara dos Deputados, que investiga a exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil, decidiu que vai voltar a Coari em agosto para continuar as investigações de pedofilia no município.
Mas, desta vez, a CPI não vai sozinha. Será constituída uma força-tarefa com representantes de instituições do Governo Federal e do Estado do Amazonas. A CPI esteve pela primeira vez em Coari nos dias 8 e 9 de junho, mas não conseguiu ouvir o prefeito Adail Pinheiro e outras oito pessoas envolvidas nas denúncias.
A CRÍTICA tentou contato com o advogado de Adail, Antônio Batista, nesta sexta-feira mas ele não atendeu as chamadas para o  81xx-xx55.