por Antonio Carlos Prado e Elaine Ortiz
A norueguesa Marte Deborah Dalelv comoveu o mundo ao ser condenada a 16 meses de prisão nos Emirados Árabes porque denunciara às autoridades que fora estuprada em uma festa por um colega de trabalho. Ao denunciar o abuso, ela foi acusada de “atentado contra a decência, sexo ilegal e ingestão de bebida alcoólica”. Na semana passada, cedendo à firme intervenção do corpo diplomático norueguês, o governo de Dubai decidiu anistiar não apenas Deborah, mas também o seu suposto agressor. Os Emirados Árabes, nesse ponto, têm muito a aprender com a legislação moderna de diversos países, entre eles o Brasil. Primeiro: abusar de uma mulher é crime, e mais grave ainda se ela estiver embriagada, porque não pode oferecer resistência. Segundo: o cotejamento de material genético da região genital da vítima com o DNA do suposto agressor poderá dizer se ele é ou não culpado.
FONTE: ISTOÉ