O advogado Mateus Vergara, que defende o ex-assessor da Câmara Municipal de Londrina, Marcos Colli, apresentou defesa prévia ao Ministério Público (MP), alegando insanidade mental de seu cliente. Segundo o advogado, Colli, acusado de pedofilia e abuso de menores, não tem capacidade de avaliar a gravidade dos atos supostamente praticados. O advogado acusa ainda os pais das supostas vítimas de as exporem ao que chama de “prostituição infantil”. A defesa prévia foi apresentada na segunda-feira (29).
Marcos Colli é ex-presidente do Partido Verde (PV) em Londrina, no norte do Paraná, e trabalhava como assessor da presidência da Câmara de Vereadores do município, cargo do qual foi exonerado logo depois das primeiras denúncias. Segundo o Ministério Público (MP), ele teria cometido abuso sexual, fotografado e filmado crianças e adolescentes em cenas de sexo explícito e pornográficas.
Preso desde o dia 20 de maio, Colli responde por um processo criminal por abuso de menores. A Justiça abriu cinco inquéritos para apurar as denúncias e conseguiu identificar nove supostas vítimas. Ele foi indiciado ainda por porte ilegal de arma.
A defesa pede um laudo psiquiátrico de Marcos Colli, para atestar a insanidade do ex-assessor. O pedido está sendo analisado pelo MP. Além disso, Vergara acusa dos pais das vítimas de terem recebidos presentes, levados pelas crianças e adolescentes para casa, o que levaria a uma “prostituição infantil”.
A primeira ação deve ter audiência na Justiça marcada para o início de agosto. Há ainda outros processos investigatórios dos abusos praticados por Marcos Colli. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) possui um inquérito em andamento.
O advogado teve o pedido para a unificação dos processos negada pela juíza Zilda Romero, da 6ª Vara Criminal de Londrina. A defesa deve recorrer ao Tribunal de Justiça do Paraná. Caso os processos sejam unificados, o início do julgamento de Colli só poderá ser marcado ao fim de todas as investigações.
Troca de delegado
O delegado do Gaeco em Londrina, Alan Flore, que está à frente do caso, está saindo do cargo para assumir o comando da Divisão Estadual de Narcóticos da Polícia Civil do Estado do Paraná (Denarc-PR). Ele foi convidado pelo novo delegado-chefe da Polícia Civil do Paraná, Riad Braga Farhat, e confirmou nesta terça-feira (30) que deve assumir o posto. O novo delegado do Gaeco em Londrina será definido pelos promotores do MP e pela Polícia Civil.
Fonte: G1
Marcos Colli é ex-presidente do Partido Verde (PV) em Londrina, no norte do Paraná, e trabalhava como assessor da presidência da Câmara de Vereadores do município, cargo do qual foi exonerado logo depois das primeiras denúncias. Segundo o Ministério Público (MP), ele teria cometido abuso sexual, fotografado e filmado crianças e adolescentes em cenas de sexo explícito e pornográficas.
Preso desde o dia 20 de maio, Colli responde por um processo criminal por abuso de menores. A Justiça abriu cinco inquéritos para apurar as denúncias e conseguiu identificar nove supostas vítimas. Ele foi indiciado ainda por porte ilegal de arma.
A defesa pede um laudo psiquiátrico de Marcos Colli, para atestar a insanidade do ex-assessor. O pedido está sendo analisado pelo MP. Além disso, Vergara acusa dos pais das vítimas de terem recebidos presentes, levados pelas crianças e adolescentes para casa, o que levaria a uma “prostituição infantil”.
A primeira ação deve ter audiência na Justiça marcada para o início de agosto. Há ainda outros processos investigatórios dos abusos praticados por Marcos Colli. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) possui um inquérito em andamento.
O advogado teve o pedido para a unificação dos processos negada pela juíza Zilda Romero, da 6ª Vara Criminal de Londrina. A defesa deve recorrer ao Tribunal de Justiça do Paraná. Caso os processos sejam unificados, o início do julgamento de Colli só poderá ser marcado ao fim de todas as investigações.
Troca de delegado
O delegado do Gaeco em Londrina, Alan Flore, que está à frente do caso, está saindo do cargo para assumir o comando da Divisão Estadual de Narcóticos da Polícia Civil do Estado do Paraná (Denarc-PR). Ele foi convidado pelo novo delegado-chefe da Polícia Civil do Paraná, Riad Braga Farhat, e confirmou nesta terça-feira (30) que deve assumir o posto. O novo delegado do Gaeco em Londrina será definido pelos promotores do MP e pela Polícia Civil.