Justiça decreta prisão após denúncia de que o religioso teria molestado uma menina, de 11 anosNATÁLIA BUENO
natalia.bueno@bomdiariopreto.com.br
A Justiça determinou a prisão preventiva do padre Osvaldo Donizete da Silva, conhecido como Barrinha, da cidade de Sales, a 88 km de Rio Preto. Ele é acusado de molestar sexualmente uma menina, de 11 anos.
De acordo com o delegado da Polícia Civil de Sales, Saint Clair Silva Duarte, o padre está sendo investigado desde maio deste ano, quando a polícia recebeu a denúncia de estupro. A família da menina, que é da mesma cidade, teria procurado a polícia para denunciar o caso.
“Ela ajudava o padre como coroinha da Paróquia São Benedito. Antes de sair da sala, ele a teria beijado e obrigado a menina passar a mão no corpo dele”, disse o delegado.
Desde então, a polícia instaurou inquérito para apurar o caso. A menina e outras crianças que participavam da paróquia foram ouvidas pela polícia.
O juiz Renato Soares de Melo Filho, da Comarca de Urupês, determinou a prisão preventiva, pela gravidade do depoimento da vítima e pelo fato do padre trabalhar com outras crianças.
Ainda segundo o delegado, o mandado foi expedido no dia quatro deste mês e cumprido no dia seguinte. O padre foi levado para Novo Horizonte e em seguida encaminhado para a cadeia pública de Andradina, onde ele está preso desde o dia 15.
Barrinha é investigado por estupro de vulnerável. Se condenado, pode pegar de oito à 15 anos de prisão. Duarte disse que o padre não tinha passagens pela polícia. “Estamos investigando se há outras possíveis vítimas.”
O advogado da diocese de Catanduva, que responde pela paróquia de Sales, Flávio Tomé, disse que entrou, ontem, com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça e aguarda resposta.
“O bispo dom Otacílio me disse que é lamentável que a Igreja esteja envolvida neste tipo de caso. Ele também me contou que havia transferido Barrinha para Catanduva, para não ter contato com a família, nem com a comunidade. Por isso, para ele, a prisão é injusta”, disse o advogado sobre a conversa que teve com o bispo de Catanduva, dom Otacílio Luziano da Silva.
O BOM DIA procurou a família da menina, mas ninguém foi encontrado para comentar o assunto.
De acordo com o delegado da Polícia Civil de Sales, Saint Clair Silva Duarte, o padre está sendo investigado desde maio deste ano, quando a polícia recebeu a denúncia de estupro. A família da menina, que é da mesma cidade, teria procurado a polícia para denunciar o caso.
“Ela ajudava o padre como coroinha da Paróquia São Benedito. Antes de sair da sala, ele a teria beijado e obrigado a menina passar a mão no corpo dele”, disse o delegado.
Desde então, a polícia instaurou inquérito para apurar o caso. A menina e outras crianças que participavam da paróquia foram ouvidas pela polícia.
O juiz Renato Soares de Melo Filho, da Comarca de Urupês, determinou a prisão preventiva, pela gravidade do depoimento da vítima e pelo fato do padre trabalhar com outras crianças.
Ainda segundo o delegado, o mandado foi expedido no dia quatro deste mês e cumprido no dia seguinte. O padre foi levado para Novo Horizonte e em seguida encaminhado para a cadeia pública de Andradina, onde ele está preso desde o dia 15.
Barrinha é investigado por estupro de vulnerável. Se condenado, pode pegar de oito à 15 anos de prisão. Duarte disse que o padre não tinha passagens pela polícia. “Estamos investigando se há outras possíveis vítimas.”
O advogado da diocese de Catanduva, que responde pela paróquia de Sales, Flávio Tomé, disse que entrou, ontem, com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça e aguarda resposta.
“O bispo dom Otacílio me disse que é lamentável que a Igreja esteja envolvida neste tipo de caso. Ele também me contou que havia transferido Barrinha para Catanduva, para não ter contato com a família, nem com a comunidade. Por isso, para ele, a prisão é injusta”, disse o advogado sobre a conversa que teve com o bispo de Catanduva, dom Otacílio Luziano da Silva.
O BOM DIA procurou a família da menina, mas ninguém foi encontrado para comentar o assunto.
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