Segundo unidade de saúde, criança de 4 meses está sedada na UTI.
Em duas semanas, esse é o segundo caso semelhante em Goiânia.
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É considerado grave o estado de saúde do bebê de 4 meses internado desde o último dia 8 de julho com suspeita de intoxicação por fumaça de drogas. A informação foi divulgada nesta terça-feira (23) pelo Hospital Infantil do Setor Campinas, em Goiânia, onde a criança se encontra. Esse é o segundo caso semelhante em duas semanas. No último sábado (20), um bebê de apenas um mês morreu por suspeita de ter inalado fumaça de droga.
Apesar de não conceder entrevista, a equipe médica do hospital confirmou à TV Anhanguera que o bebê está sedado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica da unidade de saúde e respira com a ajuda de aparelhos. Segundo o hospital, apesar o quadro é grave, porém estável.
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O primeiro atendimento do bebê foi feito no Hospital do Setor Garavelo, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana de Goiânia. Por conta da gravidade de seu estado de saúde, uma enfermeira acionou o Conselho Tutelar do bairro para transferir a criança.
Segundo o conselheiro tutelar Rômulo Pinto, os pais da criança estão sendo procurados. "Já sabemos que os pais do bebê são moradores de rua e suspeito de serem usuários [de drogas]. Não podemos deixar a criança em situação de risco de maneira nenhuma. Vamos fazer uma busca constante para achara a família de primeiro grau", informou.
Rômulo afirma que quem tiver alguma informação dos pais basta ligar para o telefone do Conselho Tutelar. O número é 3545-4897.
Outro caso
No último sábado (20), outro bebê com pouco mais de um mês de vida morreu em Goiânia por suspeita de intoxicação por crack. Ele ficou internado no Hospital Materno Infantil por seis dias antes de falecer.
No último sábado (20), outro bebê com pouco mais de um mês de vida morreu em Goiânia por suspeita de intoxicação por crack. Ele ficou internado no Hospital Materno Infantil por seis dias antes de falecer.
Na noite de quinta-feira (18), a equipe médica da unidade de saúde abriu protocolo de morte cerebral do bebê. Mas antes do fim do prazo de 48 horas para verificação, a criança não resistiu.
O diretor clínico do hospital, Ivan Isaac, informou que o quadro do bebê se agravou na noite de sexta-feira (19), quando teve a primeira parada cardíaca. Para ele, a criança era usuária de drogas desde que estava na barriga da mãe. "A mãe consumia droga durante toda a gravidez. A criança continuou aspirando a droga logo depois que nasceu. Pelo que eu vi, as consequências são iguais à de um adulto quando há overdose", declarou o médico.
A unidade de saúde coletou material para um exame toxicológico, que ainda não ficou pronto.
A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Aparecida de Goiânia está investigando o caso e pretende ouvir testemunhas ao longo desta semana. O objetivo é apurar as circunstâncias em que a criança passou mal e foi levada com sintomas de intoxicação aguda para uma unidade de saúde, diz o delegado Germano de Castro, que responsável pela investigação.