A presidente da CPI que investiga a exploração sexual de crianças e adolescentes, deputada federal Érika Kokay, disse nesta segunda-feira, em entrevista A CRÍTICA, por telefone, que a “tática” utilizada por Adail Pinheiro é velha e típica de quem tem dificuldade para provar inocência. “É uma estratégia do prefeito para colocar uma cortina de fumaça na gravidade das acusações contra ele”, afirmou Érika.
A deputada disse ainda que ao querer reduzir o trabalho da CPI a uma briga política local o prefeito mostra que não conhece nada de direito de criança e adolescente. Nem de legislação. “É a velha tática dos que não têm como se justificar, e tentam transformar a vítima em algoz”, afirmou a parlamentar.
Érika Kokay afirmou que não manteve nenhum contato com opositores de Adail na cidade. E que a relação entre a CPI e a ALE-AM, assim como com o deputado Luiz Castro (PPS), foi institucional. “O deputado, que levou denúncias à comissão, no dever funcional dele, apenas acompanhou os depoimentos, mas em nenhum momento se manifestou ou pediu a palavra”, disse a deputada.
Érika Kokay disse que o auxílio da ALE-AM à CPI foi no deslocamento da equipe da comissão entre aeroportos e hotel, em Manaus: “O que nos interessa é investigar os fatos que apontam para um esquema de abuso sexual de crianças e adolescentes”.





