Fonte: A Gazeta
O secretário de Governo de Várzea Grande, e considerado um dos homens de "peso" do governo Silval Barbosa, Eder Moraes, estará fora da gestão municipal a partir do dia 1º de janeiro de 2013. A garantia é do prefeito eleito, deputado estadual Walace Guimarães (PMDB). Ele refuta a possibilidade de permanência de Eder, em aventado acordo construído entre o secretário e membros da cúpula do PMDB. O gestor eleito se reuniu com o governador Silval Barbosa na tarde de ontem, no Palácio Paiaguás. Ao deixar a reunião, com discussões sobre apoio para a cidade, o peemedebista foi categórico. "Não existe a mínima possibilidade de o Eder Moraes fazer parte da administração de Várzea Grande a partir do ano que vem. Ele está fora da minha equipe".
Para reduzir o tom do impacto, Walace lembrou que respeita a competência de Eder Moraes. Mas deixou muito claro que seu staff, em fase de construção, prioriza perfil técnico traçado no plano de gestão, e também em razão do atendimento aos partidos da base aliada nas eleições. Disse que não desmerece o potencial das ações encampadas pelo atual Secretário de Governo, e tratou de reafirmar a posição de negativa sobre a continuidade dos trabalhos.
Ele negou que o assunto tenha sido tratado diretamente com Silval, na reunião. Mas informações apontam que o tema levou membros do PMDB a solicitar empenho de Walace para avaliar a chance de Eder ficar na administração. Sem sucesso. O prefeito eleito teme pelos reflexos à sua gestão numa ligação intrínseca com Eder, dono de um perfil polêmico pelos enfrentamentos políticos. No período das eleições de 2012, Eder "ressurgiu na política" com reconhecido poder na campanha do ex-candidato à Prefeitura de Cuiabá, Lúdio Cabral (PT). Ele perdeu o pleito para Mauro Mendes (PSB), mas Eder ganhou mais uma vez fama de agregador. Conseguiu, sem dúvida, alimentar e ampliar o campo de apoiadores do petista. O problema é que o saldo veio em meio das guerras políticas travadas com adversários que deixaram um terreno minado por mágoas ainda sem bálsamo.
Para reduzir o tom do impacto, Walace lembrou que respeita a competência de Eder Moraes. Mas deixou muito claro que seu staff, em fase de construção, prioriza perfil técnico traçado no plano de gestão, e também em razão do atendimento aos partidos da base aliada nas eleições. Disse que não desmerece o potencial das ações encampadas pelo atual Secretário de Governo, e tratou de reafirmar a posição de negativa sobre a continuidade dos trabalhos.
Ele negou que o assunto tenha sido tratado diretamente com Silval, na reunião. Mas informações apontam que o tema levou membros do PMDB a solicitar empenho de Walace para avaliar a chance de Eder ficar na administração. Sem sucesso. O prefeito eleito teme pelos reflexos à sua gestão numa ligação intrínseca com Eder, dono de um perfil polêmico pelos enfrentamentos políticos. No período das eleições de 2012, Eder "ressurgiu na política" com reconhecido poder na campanha do ex-candidato à Prefeitura de Cuiabá, Lúdio Cabral (PT). Ele perdeu o pleito para Mauro Mendes (PSB), mas Eder ganhou mais uma vez fama de agregador. Conseguiu, sem dúvida, alimentar e ampliar o campo de apoiadores do petista. O problema é que o saldo veio em meio das guerras políticas travadas com adversários que deixaram um terreno minado por mágoas ainda sem bálsamo.
Walace, acompanhado de membros de sua equipe de transição, pediu apoio do governo do Estado para ações emergenciais no município. Um dos principais pontos se refere a obras delineadas para a Copa de 2014. O gestor eleito explicou a Silval a necessidade de a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), vir a assumir projeto de recapeamento de ruas em bairros da cidades por onde foram traçados os desvios para as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Ele deve se reunir com representantes da Secopa, a partir da próxima segunda-feira, para tratar do assunto.
Silval Barbosa se colocou à disposição para colaborar com Várzea Grande. Mas alertou que o governo de Mato Grosso "é para os 141 municípios", dando a deixa de que o tratamento será igualitário, sem preferências. No aspecto da saúde, lembrou comprometimento do Executivo em quitar débitos que nas contas do Estado são de R$ 24 milhões, sobre atraso de repasses para o setor. E destacou a importância do bom relacionamento entre o governo e prefeituras para concretização de gestão alinhada para o desenvolvimento econômico esperado.
O prefeito também expôs ao governador diagnóstico das contas públicas da cidade. E frisou a situação crítica, com dívidas junto ao INSS que barram a realização de convênios. "Precisamos resolver essa situação, porque Várzea Grande não pode parar por causa de dívidas contraídas em gestões passadas". Estado estuda meios para ajudar.
