Glaucia Colognesi
Rodinei Crescêncio
Haroldo Kuzai em entrevista com a jornalista Talita Ormond
Ele reclamou que uma das maiores dificuldades enfrentadas pela classe é a falta de mão-de-obra qualificada, o que, segundo ele, é papel do Poder Público proporcionar. “Emprego tem e pessoas querendo trabalhar também, o déficit está na escassez de trabalhadores com formação, profissionais especializados”, garante.
Para Haroldo, uma forma de resolver este problema seria a prefeitura dar incentivo fiscal para as próprias empresas capacitarem seus funcionários. “Se o Poder Público não dá conta desta tarefa, tem que dar incentivo às empresas e comércios”, observa. Ele contou que a ausência de representatividade da categoria na política é o principal motivo que o levou ser candidato a vereador. “Faltava alguém para ouvir os anseios e necessidades desta classe”.
Haroldo explicou o que motiva a juventude buscar a Câmara, tendo em vista que grande parte dos novatos no Legislativo municipal é de jovens, como o Faissal Calil (PSB), de 32 anos, eleito com 3.592 votos (1,16% dos votos), além do vereador reeleito Domingos Sávio (PMDB), que teve 3.935 votos (1,27% dos votos). Para Haroldo essa gama de jovens que ingressam no meio político, procura combater tudo o que entende ser errado, na intenção de melhorar a qualidade do trabalho feito pela instituição. “A gente tem aquele estereótipo de que a Câmara se tornou a Casa dos Horrores e o que a gente quer é uma Câmara que trabalhe e não seja envolvida em tantos escândalos”.
Ele conta que durante o seu mandato pretende ter uma postura de oposição propositiva. “Não seremos oposição por oposição. Tudo aquilo que for para onerar os cofres públicos não vou concordar, mas o que for bom para a sociedade não irei me opor”, explica.
Quanto à eleição da nova Mesa Diretora, o jovem vereador garante não ter candidato, mas se mostra mais próximo do grupo dos novatos, que tem João Emanuel (PSD) na disputa. Inclusive, tem participado das reuniões paralelas feitas na casa dos eleitos de primeiro mandato e sem a presença dos reeleitos. Ele admite essa proximidade, mas nega que pertença a um grupo específico. “São reuniões de alinhamento, porém, sou contra a formação de grupos, porque começa a segregar e isso não é bom para a sociedade”.
http://www.rdnews.com.br/noticia/haroldo-da-acofer-defende-incentivo-fiscal-e-declara-que-fara-oposicao





