Homens armados invadiram sua casa na noite desta quinta-feira, 22, e roubaram joias da família
ANA ADÉLIA JÁCOMO
O ex-vereador Totó César (PTB) foi assaltado na noite desta quinta-feira, 22, dentro de sua residência no bairro Planalto, em Cuiabá. Dois homens encapuzados chegaram de moto, invadiram a casa armados e atiraram contra o petebista. Os ladrões não foram identificados pelo vereador, e fugiram levando joias da família. Ninguém ficou ferido na ação.
Estavam na casa, o vereador, sua mãe, o filho, dois sobrinhos, de 8 e 9 anos, e uma irmã. Durante a abordagem, segundo relatou Totó, um dos assaltantes exigia dinheiro das vítimas, mas como não havia nada em espécie, eles exigiram joias, contudo, como observou ele, haviam notebooks, celulares e aparelhos eletrônicos, mas nada foi roubado.
“Dois homens chegaram armados e renderam minha família. Tínhamos acabado de jantar e ouvimos gente entrando. Abriram o portão, que estava só encostado. Eles queriam dinheiro e diziam que iam atirar em mim. Um deles atirou, mas não acertou, pegou na parede da sala, próximo a meus familiares”, relatou Totó César.
Questionado sobre a possibilidade de o crime ser motivado por vingança, ele não descartou a possibilidade e disse que sempre morou no bairro e nunca foi assaltado. Afirmou que conhece grande parte dos moradores e que não tem rixa com ninguém. Outro ponto analisado por ele é o fato de os assaltantes não terem exigido os produtos eletrônicos, nem celulares e carteiras.
“Não sei como é o coração das pessoas. Nasci e criei aqui. Fico triste, poxa! Nunca me assaltaram. Senti que eles queriam dinheiro, como não tinha dinheiro, queriam me matar. Mas não sei se foi vingança. Registrei boletim de ocorrência e descobrimos que a moto usada por eles foi roubada no mesmo dia, no bairro São Carlos. Ficaram os celulares, não levaram notebook, não levaram nada de relevante. Estranho. Estou com medo”, disse ele.
Totó admitiu que chegou a reagir ao assalto no momento em que a dupla deixava a residência.
Recentemente, Totó travou uma batalha judicial contra membros do seu ex-partido, o PRTB. A legenda pediu a cassação dele e do vereador Professor Néviton (PTB) por infidelidade partidária. A agremiação, comandada por Samuel Lemes da Silva, pediu a expulsão por supostamente não acatarem as determinações da direção da sigla, como nomeações no gabinete.
O presidente do partido chegou a ameaçá-los de que não teriam legenda para se reeleger neste pleito. Após conversar com diversas siglas, os vereadores foram ‘acolhidos’ pelo PTB do prefeito Chico Galindo. Segundo o ex-vereador há provas documentais da perseguição que sofreram na sigla, o que justifica a saída deles do PRTB.
Atualmente Totó responde como suplente de vereador, já que com o retorno de Ralf Leite (sem partido) ele ficou sem a cadeira na Câmara de Vereadores.
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