Silval fará mudanças no secretariado; Nadaf deve assumir comando da Sefaz de MT



Numa ampla entrevista coletiva na manhã de hoje, o governador Silval Barbosa (PMDB) anunciou que promoverá até o final deste ano mudanças na equipe de primeiro escalão. Todavia, ele avisou que não deixará "vazar" quais secretários serão substituídos ou remanejados no palácio Paiaguás.
"Vou mudar, mas não vou adiantar nada. Irei anunciar todas alterações em bloco", disse o governador, após fazer o lançamento da Campanha de Natal de 2013 para conseguir doações de cestas básicas que serão revertidas para famílias carentes. Silval Barbosa vem sendo pressionado por aliados políticos, mais precisamente lideranças do PSD e PR, para alterar o secretariado, mas ele não falou nada sobre os critérios que utilizará para alterações no staff.

Nos bastidores do Palácio Paiaguás, uma mudança praticamente definida é na secretaria de Fazenda. O advogado Marcel Cursi deve ser substituído pelo executivo Pedro Nadaf, atual secretário de Indústria, Comércio e Mineração.
Outras alterações devem acontecer nas secretarias de Saúde, Transportes e Pavimentação Urbana; Logística e Intermodal; Cidades; Esportes e Lazer; Desenvolvimento Rural. A dois anos de concluir o mandato, em dezembro de 2014, o governador deverá fazer uma mudança radical na equipe de primeiro escalão.
Saúde
O governador também abordou a crise no setor de saúde. Ele fez um balanço sobre a situação e disse que até o final deste ano irá concluir o pagamento de cerca de R$ 30 milhões nos repasses dos convênios com as prefeituras.
Silval Barbosa citou que em 2013 os recursos para as cidades, principalmente Cuiabá e Várzea Grande, serão maiores. Ele também apontou o aumento do número de leitos, como o início das obras de construção do novo hospital da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso).
O governador peemedebista reconheceu as dificuldades no caixa do Estado diante da queda das transferências federais. Ele pretende enviar até o final deste ano a Assembleia Legislativa um projeto de lei limitando os repasses por convênios na saúde para prefeituras.