Da Redação
A pouco menos de dois meses para o encerramento do ano letivo de 2012 nas escolas e creches de Várzea Grande, os alunos poderão ficar prejudicados. Isso porque a prefeitura decidiu dispensar vários professores contratados bem na reta final das aulas.
A justificativa da Secretaria de Educação é que o município está atendendo a uma determinação do Ministério Público Estadual, que obriga a substituição dos contratados por efetivos. No entanto, para o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep), subsede Várzea Grande, o que está sendo feito no município é “uma arbitrariedade”, e quem sairá mais prejudicado com essa situação serão os pais e alunos. “É a situação mais vexatória que poderia acontecer na educação do município”, disse o presidente do sindicato, Gilmar Soares.
Ontem (07) à tarde, profissionais da educação do município se reuniram com Gilmar Soares para discutir a situação. “Cogita-se que pelo menos 900 pessoas sejam demitidas, entre professores e técnicos”, informou Gilmar Soares.
Diretores de escolas municipais informaram que receberam uma determinação da Secretaria de Educação para decidir a prioridade de cada servidor contratado e apontar os que deveriam ser dispensados. “Eu não tenho essa competência para dizer quem serve ou não para trabalhar na escola. Na minha concepção, todos que estão lá são necessários”, disse Rita Mara Cortez, diretora da escola “Marilce Benedita de Arruda”.
Segundo a diretora Magda Hintze, que coordena a Creche Mariana Rodrigues, no bairro Mapim, os diretores estão sendo coagidos a apontar os professores que devem ser demitidos. “O diretor está sendo forçado a indicar os nomes para enxugar a folha, pois, se não fizer isso, já foi informado que não serão pagos os salários de novembro, dezembro e o décimo-terceiro”.
O secretário de Educação, Odenil Sebba, informou que está trabalhando de forma criteriosa junto aos gestores das escolas e creches para que nenhuma delas saia prejudicada.





