Folha
O prefeito Francisco Galindo (PTB) exonerou, nessa quarta-feira (14), o servidor comissionado, que ocupava cargo de confiança no Setor de Tecnologia de Informação (STI) da prefeitura de Cuiabá, para operar o esquema de fraudes no IPTU e outros tributos, desvendado pela Operação Impostor, que em apenas 10 dias causou um rombo de R$ 1,3 milhão nos cofres públicos. O suspeito, conforme a investigação, dava baixa em débitos ativos e falsificava títulos e certidões públicas A exoneração será publicada no Diário Oficial da próxima quarta-feira (21).
Os servidores de carreira suspeitos de participação no esquema criminoso responderão a Procedimento Administrativo-Disciplinar (PAD) que pode resultar em exoneração.
Segundo Galindo, os PADs serão instaurados quando a Polícia Civil enviar o relatório da Operação Impostor. “Assim que tiver o relatório em mãos, vou determinar o início dos procedimentos. Os envolvidos serão imediatamente afastados da função”, enfatizou.
Os 14 presos pela Operação Impostor foram liberados na noite dessa terçafeira (13). Oito investigados, que colaboraram com os policiais, foram soltos logo após a conclusão dos depoimentos.
Outros seis, que preferiram ficar calados, retornaram ao Centro de Ressocialização de Cuiabá, onde ficaram detidos até a meianoite, quando a validade dos mandados de prisão temporária expirou.
Durante a investigação, foi constatado que os corruptos cobravam propina com valores entre R$ 100 e R$ 5 mil. As investigações tiveram início em junho deste ano a partir de denúncia encaminhada ao Ministério Público pelo próprio prefeito.
A Polícia Civil desencadeou a Operação Impostor na sexta-feira (09) passada. Computadores e documentos foram apreendidos. Entre os 14 presos, dez são servidores públicos.





