Ex-policial militar Célio Alves de Souza foi condenado a 55 anos de cadeia
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O ex-PM Célio Alves (detalhe) foi transferido para a Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande
KATIANA PEREIRA
DA REDAÇÃO
A Sejudh (Secretaria de Justiça e Direitos Humanos) transferiu, na noite de quinta-feira (15), o ex-policial militar Célio Alves de Souza, 44, para o presídio de federal de segurança máxima de Campo Grande (MS).DA REDAÇÃO
Também foi transferido o preso Gélio Nelsi da Silva, condenação por vários crimes, entre eles, sequestro e assalto a bancos cometidos em diversos estados, além de Mato Grosso.
Os dois estavam no raio cinco da PCE (Penitenciária Central do Estado), no bairro Pascoal Ramos, em Cuiabá.
Célio foi sentenciado 80 anos de prisão em regime fechado por triplo assassinato.
Ele foi considerado culpado das mortes do sargento José Jesus de Freitas e dos seguranças dele, Fernandes Leite das Neves e Nailton Benedito de Souza.
Ele também responde pela tentativa de homicídio contra a esposa do sargento, Cilene Neiva da Cruz.
O embarque aconteceu no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, às 23 horas, em voo comercial.
A operação teve início às 20 horas, com a retirada dos presos da cela e, posteriormente, da unidade prisional, seguido pelo deslocamento até o aeroporto.
A ação contou com o apoio dos agentes penitenciários de plantão, agentes do SOE (Setor de Operações Especiais) e de policiais militares do Batalhão de Guarda da PCE. Nenhum incidente foi registrado.
Os ex-policiais militares Célio Alves e Hércules Araújo Agostinho, o “Cabo Hércules”, eram considerados os braços armados da organização criminosa liderada pelo ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, em Mato Grosso.
Hércules, embora seja considerado um bandido de alta periculosidade, continua na PCE.
João Arcanjo também está preso em Campo Grande, desde 2007. A pedido da Justiça Federal, ele continuará na unidade prisional, pelo menos, até 13 de setembro de 2013.
Marcinho PCC
O presidiário Márcio Lemos de Lima, conhecido como “Marcinho PCC”, foi transferido da Penitenciária Central do Estado para o Presídio de Segurança Máxima de Porto Velho (RO). A transferência foi efetivada na terça-feira (13).
De acordo com a Sejudh, ele deverá permanecer no presídio federal pelos próximos 360 dias.
Marcinho se enquadra no perfil dos presos federais por ser considerado de alta periculosidade e acumular penas altas.
Entre as condenações, ele acumula três por roubo qualificado e duas por latrocínio, as quais somam mais de 50 anos de reclusão.





