Da Redação - Victor Cabral
Foto: Reprodução
A audiência marcada para a tarde desta quarta-feira (21) sobre a compra de votos por parte do então candidato a prefeito de Cuiabá Lúdio Cabral (PT) e seu vice, Francisco Faiad (PMDB), foi adiada porque o pai do promotor Antônio Sérgio morreu.
A nova data para a audiência ficou para o dia 13 de dezembro deste ano. Lúdio e Faiad vão ser ouvidos por conta da acusação de duas adolescentes que disseram ter recebido cheques no valor de R$ 50 para votar no petista.
De acordo com José Antônio Rosa, assessor jurídico de Mauro Mendes (PSB), membros da Coligação Cuiabá, Mato Grosso, Brasil – que teve Lúdio como postulante - coagiram as jovens a assinarem documentos falsos para comprovarem que teriam feito o trabalho de fiscal.
A nova data para a audiência ficou para o dia 13 de dezembro deste ano. Lúdio e Faiad vão ser ouvidos por conta da acusação de duas adolescentes que disseram ter recebido cheques no valor de R$ 50 para votar no petista.
De acordo com José Antônio Rosa, assessor jurídico de Mauro Mendes (PSB), membros da Coligação Cuiabá, Mato Grosso, Brasil – que teve Lúdio como postulante - coagiram as jovens a assinarem documentos falsos para comprovarem que teriam feito o trabalho de fiscal.
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Ainda segundo a denúncia de Rosa, Lúdio e Faiad teriam pago as fiscais, mas pedido que elas apenas votassem nos candidatos sem precisar trabalhar.
Francisco Faiad e o então coordenador geral da campanha do petista, deputado Alexandre César (PT), apresentaram documentos que comprovariam que as duas adolescentes trabalharam como fiscais de seção, o que derrubaria a tese de compra de votos sustentada pelo adversário Mauro Mendes.
A tia das garotas, a professora Catarina Campos, que também é diretora da escola onde as jovens atuaram como fiscais, confirmou a versão de Faiad e disse que as meninas estão sendo pressionadas pelo pai, que trabalha para Mauro Mendes, a "contar mentiras" para prejudicar Lúdio.
Para a imprensa, na tarde desta quarta-feira (21), Faiad disse que estranha o fato de apenas duas pessoas fazerem acusações de compra de votos, já que a coligação contratou mais de 3 mil pessoas para trabalhar na campanha.
Na época da denúncia – 19 de outubro -, a coligação de Mendes afirmou que até então havia dúvida se Lúdio e Faiad sabiam das ameaças e da fraude realizadas, mas depois de declarações feitas à imprensa tinha ficado claro que ambos estavam cientes do acontecido.
http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?noticia=Pai_de_promotor_morre_e_audiencia_de_Ludio_e_Faid_sobre_compra_de_votos_e_adiada&id=292256
