Patrícia Sanches e Jacques Gosch
O peemedebista ressalta que nenhum prefeito consegue realizar as coisas sozinho e que, por isso, vai cumprir o seu papel, auxiliando Mauro e os outros prefeitos eleitos pelo grupo que faz oposição ao Palácio Paiaguás, a exemplo dos pedetistas Otaviano Pivetta e Adriano Pivetta eleitos prefeitos de Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, respectivamente.
“Cuiabá era oposição, isso faz parte da democracia. Sempre haverá um grupo que ganha e um grupo que perde. Quando dá unanimidade, há algo estranho”, enfatizou Silval.
O peemedebista foi o principal cabo eleitoral do petista Lúdio Cabral, derrotado por Mauro no segundo turno. Mauro venceu após obter 169,6 mil votos (54,6%). Já o petista teve 140,7 mil (45,3%).
Para o governador, a disputa pelo Palácio Alencastro foi “interessante”. Ele lembra que Lúdio foi uma grata surpresa e que Mauro foi testado por 5 vezes nas urnas: duas em 2008 quando disputou a prefeitura e foi derrotado por Wilson Santos (PSDB); em 2010 quando Silval ganhou no empresário na corrida pelo Governo; e, desta vez, em dois turnos pela sucessão de Chico Galindo (PTB). “Mauro tinha um recall grande. Isso é normal e Lúdio teve grande desempenho. Uma votação super interessante. Temos que agradecer”, frisou.