Categoria diz estar aberta ao diálogo e que pretende ajudar prefeito eleito
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Mendes: “Não dá para admitir que uma pessoa chegue em uma unidade e não seja atendida, por não ter ninguém ali"
HELSON FRANÇA
DA REDAÇÃO
DA REDAÇÃO
Midia News
Estabelecer o diálogo com a classe médica, que atualmente se encontra em greve, deverá ser o primeiro "teste de fogo" para o preefeito eleito Mauro Mendes (PSB), assim que assumir o cargo, em 1º de janeiro. Ele anunciou que suas primeiras ações serão direcionadas para resolver problemas na área da Saúde, como a ausência de profissionais nos postos e policlínicas.
“Não dá para admitir que uma pessoa chegue em uma unidade e não seja atendida, por não ter ninguém ali, para fazer isso. Andei bastante durante a campanha e as queixas pela falta de médicos eram constantes”, afirmou.
Mendes afirmou que irá detalhar, junto com a equipe de transição, maneiras de fazer com que os profissionais da saúde municipal estejam presentes nas unidades, em período integral.
A presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindmed-MT), Elza Queiroz, contou que a categoria está receptiva quanto às propostas de Mendes, e disse que o desejo do novo prefeito vai ao encontro da vontade classe.
“O que ele quer, é o que nós queremos. Estamos à disposição para ajudar no que for necessário”.
Ela contou que no período eleitoral, Mendes e outros candidatos assinaram um termo de compromisso com o Sindmed-MT e a população, para assegurar melhorias na área da saúde.
“O Mauro é conhecedor da situação da falta de médicos Ele sabe que é um problema complexo, que possui várias causas. Precisamos abordar todas elas e corrigir para manter os médicos nas unidades”.
Elza pontuou que mais da metade dos cerca de 750 médicos que atuam na rede municipal são contratados, de forma precária, sem a garantia de direitos trabalhistas, por exemplo - o que contribui para o alto índice de evasão.
Segundo ela, faltam pediatras em todas as policlínicas, assim como clínicos gerais e especialistas. “Vários plantões ficam descobertos. O déficit é grande. É necessário que se faça um concurso público, urgente”, atestou.
Elza ainda disse que muitos profissionais deixam de comparecer aos locais de serviço devido à falta de condições e insalubridade. “Muitas unidades não dispõem de coisas básicas, como medicamentos, instrumentos de trabalho, cadeiras”.
A categoria iniciou a paralisação na segunda-feira (22). Somente 30% dos profissionais se mantêm em atividade.
“Não dá para admitir que uma pessoa chegue em uma unidade e não seja atendida, por não ter ninguém ali, para fazer isso. Andei bastante durante a campanha e as queixas pela falta de médicos eram constantes”, afirmou.
Mendes afirmou que irá detalhar, junto com a equipe de transição, maneiras de fazer com que os profissionais da saúde municipal estejam presentes nas unidades, em período integral.
A presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindmed-MT), Elza Queiroz, contou que a categoria está receptiva quanto às propostas de Mendes, e disse que o desejo do novo prefeito vai ao encontro da vontade classe.
“O que ele quer, é o que nós queremos. Estamos à disposição para ajudar no que for necessário”.
Ela contou que no período eleitoral, Mendes e outros candidatos assinaram um termo de compromisso com o Sindmed-MT e a população, para assegurar melhorias na área da saúde.
“O Mauro é conhecedor da situação da falta de médicos Ele sabe que é um problema complexo, que possui várias causas. Precisamos abordar todas elas e corrigir para manter os médicos nas unidades”.
Elza pontuou que mais da metade dos cerca de 750 médicos que atuam na rede municipal são contratados, de forma precária, sem a garantia de direitos trabalhistas, por exemplo - o que contribui para o alto índice de evasão.
Segundo ela, faltam pediatras em todas as policlínicas, assim como clínicos gerais e especialistas. “Vários plantões ficam descobertos. O déficit é grande. É necessário que se faça um concurso público, urgente”, atestou.
Elza ainda disse que muitos profissionais deixam de comparecer aos locais de serviço devido à falta de condições e insalubridade. “Muitas unidades não dispõem de coisas básicas, como medicamentos, instrumentos de trabalho, cadeiras”.
A categoria iniciou a paralisação na segunda-feira (22). Somente 30% dos profissionais se mantêm em atividade.