Izabela Andrade e Valdemir Roberto
24 Horas News
Prefeito-tampão de Várzea Grande, Gonçalo Pedroso de Barros – Maninho de Barros (PSD), elegeu como prioridade tentar resolver os problemas que norteiam a Saúde Pública, para isso esteve convocou secretários de Estado de Governo para estruturar metas e dar vazão ao projeto para melhoria no atendimento ao cidadão.
Não é de hoje que a Saúde é deficitária no município. Além da falta de leitos, medicamentos, Várzea Grande alterna momentos de instabilidade com a classe médica que cobra melhores salários e condições de trabalho. Outra questão, que implica na problemática é o suporte financeiro do Governo do Estado a qual supera os R$ 50 milhões em dívidas com os 141 municípios. No entanto, há promessa do governador Silval Barbosa (PMDB) que ocorra o pagamento de pelo menos R$ 23 milhões até o final do ano.
Mas, segundo o prefeito o repasse é o aquilo que menos importa. Maninho não quer dinheiro e sim ações. “Tem muita coisa pra se resolver e temos que esclarecer a situação de Várzea Grande. Não pode acontecer o que acontece na Saúde, eu não quero o dinheiro, eu quero o remédio, quero o aparelho hospitalar, vaga para fazer cirurgia”, disse.
Conforme o social-democrata que está no comando do Poder Executivo há cerca de 10 dias, junto com o novo secretário de Saúde, o vereador Marcos Antonio de Moraes – “Boró” – foi possível traçar um diagnóstico da situação no setor. A constatação já era esperada: a Saúde de Várzea Grande está na UTI. Dados apontam que tamanha é a precariedade.
Faltam coisas mínimas de medicamentos para dor de cabeça a itens para curativos. Isso, sem contar o número de pessoas as quais aguardam na fila de espera por uma cirurgia. “Hoje, se comprarmos um remédio o município fica endivido e isso não pode acontecer”, pontuou.
