Gabriela Galvão
Jonathan Dourado/RDNews
Procurador-geral de Cuiabá Fernando Biral
Ainda conforme Biral, um dos objetivos de Galindo era verificar se o preço cobrado pela Delta estava dentro do praticado no mercado, embora nunca tenha tido problemas com a empresa. “Nesses dois anos de contrato não temos do que reclamar. O escândalo que a envolveu no suposto esquema de desvio de dinheiro do Governo Federal praticado pelo contraventor Carlinhos Cachoeira não aconteceu aqui, mas acaba respingando”, ponderou, ao acrescentar que Galindo não realizou o processo licitatório por obrigação, mas para reforçar a transparência.
O contrato com a Ecopav segue os moldes do fechado com a Delta. Serão 30 caminhões, sendo 15 trucados e 15 dos chamados tocos. Apenas 20, no entanto, vão circular diariamente e os outros 10 ficam de “stand by” para substituir os demais em caso de defeito, ou para intensificação da coleta em determinados períodos. Os caminhões também serão equipados com sistema GPS, a exemplo do que ocorre hoje. O equipamento é utilizado para auxiliar a prefeitura no controle das rotas por onde os caminhões devem passar, garantindo que nenhuma rua fique sem serviço.
Transição
A contratação da nova empresa deve facilitar os trabalhos de Mauro Mendes, que assume o Palácio Alencastro em primeiro de janeiro com a Ecopav em atuação. Quanto ao processo de transição, Biral reforça que o petebista sempre deixou claro que o impacto deve ser o menor possível. “Já passou da época em que tudo parava quando mudava o gestor”.
Ele destaca que o secretário de Governo Lamartine Godoy está à frente dos trabalhos, mas que como procurador deve fazer parte da equipe, que será anunciada nesta semana pelo prefeito. “Independente disso, estarei a disposição para munir Mauro das informações necessárias sobre a procuradoria”. O socialista anunciará os nomes que comporão sua equipe na quarta (7) e Galindo deve fazê-lo na sequência.
