Agressor pagou cerca de R$ 60 para a vítima, que relatou a violência para a diretora da escola, que chamou a polícia
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Da Reportagem
O comerciante J. G. dos S., de 58 anos, foi preso acusado de estuprar uma menina de 10 anos. O abuso sexual teria ocorrido no domingo à noite. O acusado estuprou a menina por cerca de uma hora e meia em sua casa, que fica nos fundos do mercadinho. O abuso sexual teria se repetido anteontem de manhã quando a vítima foi comprar sorvete. A prisão ocorreu anteontem no período vespertino no bairro Altos da Boa Vista, região do Parque do Lago, em Várzea Grande.
A descoberta do esquema ocorreu após a menina chegar com R$ 62 na Escola Estadual José Mendes Martins, onde estuda, chamando a atenção da diretora. A menina disse que recebeu dos pais e a diretora informou que iria ligar para a mãe dela para confirmar.
“A menina disse que não era para ligar que contaria tudo o que ocorreu. Então, disse que foi estuprada duas vezes pelo comerciante”, relatou a diretora que avisou os pais e estes acionaram a Polícia Militar.
Conforme a menina, na parte da manhã ela foi comprar sorvete e o comerciante pediu para que ela entrasse na casa onde ele ficou pelado e ela teve que tirar a roupa. Em seguida, a estuprou e entregou-lhe o dinheiro. Antes dela sair, o homem a ameaçou e também a família dela caso contasse para alguém.
A menina confirmou que no domingo, ela foi procurar uma amiga e esta tinha ido a um culto religioso. Então, passou no mercadinho para comprar sorvete. Na ocasião, o comerciante a levou para a casa e abusou sexualmente dela, das 19h30 até as 21 horas. Em seguida, a menina correu para a casa. “Não falei nada para minha mãe porque ele (o comerciante) me ameaçou e ameaçou toda a minha família e eu não sabia o que fazer”, justificou-se.
Na Central de Flagrantes, o comerciante negou que tenha abusado sexualmente da menina. Disse que a conhece porque já foi várias vezes em seu mercadinho e a única relação que teve com ela foi de comerciante e cliente.
Autuado em flagrante por estupro de vulnerável, o comerciante será encaminhado para a Cadeia Pública do Capão Grande e fica à disposição da Justiça. http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=421979
