Presidente do legislativo municipal afirma que “vamos tentar acelerar, sem atropelar, a votação dos projetos que interessam à população cuiabana”
RONALDO PACHECO
Sem conseguir votar projetos relevantes desde que aprovou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), no fim de junho, agravado pela não reeleição da maioria dos 19 vereadores, a Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá assume, nesta terça-feira (13), as rédeas do plenário. Desde o final das eleições, inclusos os dois turnos, o Legislativo da Capital só conseguiu deliberar projetos que exigem maioria absoluta – dois terços – em apenas uma oportunidade.
Mayke Toscano/Hipernoticias
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Vereadores de Cuiabá são chamados a fazer esforço concentrado para limpar pauta em final de legislatura
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O presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Júlio Pinheiro (PTB), vai utilizar as próximas semanas para relembrar os tempos em que era líder do prefeito Chico Galindo, no Palácio Pascoal Moreira Cabral. “Vamos tentar acelerar, sem atropelar, a votação dos projetos que interessam à população cuiabana”, afirmou ele, sem entrar em detalhes. O prefeito Chico Galindo (PTB) revelou ao HiperNoticias que pediu, sim, que a Câmara Municipal priorize alguns projetos, mas negou qualquer interferência. “A harmonia entre os poderes é ordem constitucional. Eu apenas sugeri, no próprio texto de apresentação das mensagens enviadas, que a Câmara analise e seja vote, no espaço de tempo que considerar importante”, argumentou ele.Apoiador declarado da reeleição do atual presidente Júlio Pinheiro na próxima Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá, a ser eleita em 1º de janeiro de 2013, Galindo considera imprescindível que os parlamentares não percam o ‘time’ de alguns projetos. Porém, não quis citar quais. “O Poder Executivo está à disposição para tirar possíveis dúvidas dos senhores vereadores, independente de quais projetos sejam”, define Galindo.Líderes da oposição antes do pleito, os vereadores Domingos Sávio (PMDB) e Lúdio Cabral (PT), derrotado por Mauro Mendes (PSB) na disputa pela Prefeitura de Cuiabá, têm demonstrado pouca pretensão para a batalha em plenário. Antes brigadores contumazes, Sávio e Lúdio têm se mostrado dóceis na tramitação de projetos do Poder Executivo, desde o fim dos pleitos.