Gabriela Galvão e Jacques Gosch
Coligação de Lucimar quer anular eleição em VG
Roque e Garcez atuam como advogados da coligação “Unidade Democrática Social” (DEM, PRB, PSDB, PPS, PTB, PSDC, PT do B, PTN, PRTB e PTC), da candidata derrotada à Prefeitura de Várzea Grande Lucimar Campos (DEM). Segundo eles, a representação foi embasada em 30 depoimentos de eleitores impedidos de votar, pois outra pessoa já havia votado em seu lugar, e na ata de 21 seções eleitorais onde ocorreu a suposta fraude.
Os juristas pedem a suspensão da diplomação de Walace e dos 21 vereadores eleitos para a próxima legislatura e, caso comprovada a irregularidade, a realização de novo pleito. Ambos suspeitam que pode ter havido a participação de mesários no ato, a fim de facilitar o acesso dos “fraudadores” às urnas.
“No ano em que a Justiça Eleitoral completa 80 anos e na eleição da Ficha Limpa essa situação não pode passar despercebida, atentando sobre a soberania do voto do próprio eleitor e contra a democracia”, declarou Garcez em coletiva nesta tarde durante o protocolo da representação no cartório eleitoral.
O curioso é que tanto Roque como Garcez foram autores de grande parte das ações contra Murilo, que acabou cassado pela Câmara Municipal e pela Justiça. Na sequência, o ex-procurador também foi responsável pela renúncia de Tião da Zaeli (PSD) do cargo de prefeito logo após a eleição, quando amargou o terceiro lugar.
Acontece que Roque entrou com uma ação alegando que o social-democrata não se desincompatibilizou das empresas para assumir o cargo de vice-prefeito em 2009. Agora, os dois juristas também podem frustrar a posse do peemedebista no Paço Couto Magalhães, marcada para primeiro de janeiro.





