Trata-se de uma manobra publicitária subliminar com o objetivo de fazer crer que são realizações do atual gestor
Apostando na “memória curta” do povo, Chico Galindo faz campanha na mídia onde acha que induz os cuiabanos a acreditarem que realizações na área social são de autoria da atual administração, como é o caso do programa Siminina, implantado ainda no primeiro mandato de Roberto França
Redação do Página Única
A propaganda que o prefeito Chico Galindo (PTB) veicula na televisão, mostrando conquistas e avanços na área social, remete à primeira gestão do prefeito Roberto França (Dem), no período de 1997 ao final de 2000, como é o caso, por exemplo, do programa Siminina. Destinado à crianças e adolescentes em situação de risco, o programa foi criado pela então primeira dama da Capital e à época secretária de Bem Estar Social, Iraci França, esposa de Roberto França. Porém, na propaganda esse período não é mostrado, apenas se exalta o êxito do Siminina, o que pode levar as pessoas menos informadas ou que chegaram recentemente em Cuiabá, a achar que se trata de um trabalho do atual prefeito.
A falta de iniciativas próprias no campo dos benefícios de natureza social, pode ser o fator que ensejou a tática de marketing pela qual Galindo tenta “vender” as realizações da prefeitura no setor social, sem deixar implícito que foram implantadas em gestões anteriores – fato que pode caracterizar “propaganda enganosa”, por induzir os telespectadores e ouvintes dessas inserções publicitárias acreditarem que são feitos da atual administração municipal. Fica claro que essa estratégia publicitária visa obter ganhos de prestígio e popularidade para a imagem do prefeito, cogitado como possível candidato à reeleição em outubro próximo.
Nas peças publicitárias, são mostradas também outras iniciativas na área social implementadas no segundo mandato de Roberto França, de 2001 a 2004 e também do primeiro mandato do prefeito Wilson Santos (PSDB), de 2005 a 2008, quando Chico Galindo não era ainda sequer vice-prefeito de Santos.
Diante disso, se conclui que Chico Galindo, através de forte veiculação na mídia eletrônica e impressa, procura fazer “cortesia com chapéu alheio”, se apoderando de obras e serviços sociais de outros gestores como se fossem trabalhos executados exclusivamente por ele.
Essa aposta na “memória curta” do povo, achando que a sociedade cuiabana não sabe qual gestor implantou o Restaurante Popular, o programa Siminina ou construiu os Centros de Convivência de Idosos, pode representar um “tiro no pé” em termos de forjar conceitos favoráveis à imagem do prefeito, que pode sair mais desgastada do que já está com esse tipo de campanha publicitária cheia de malabarismos.
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