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Foram presos em ação desenvolvida pelas Polícias Civil e Militar durante a semana, os suspeitos Diogo Souza Pinheiro, de 21 anos, Jonathan Rosa de Souza – conhecido como ‘Dionim’–, de 20 anos, Wesley Veríssimo dos Santos, de 20 anos, e o cabo do Exército Luan Henrique da Silva Neto, de 20 anos – que está preso no quartel da Brigada de Operações Especiais do Exército – é o proprietário do veículo utilizado no assalto, além de e Michel Castro de Jesus, dono da arma utilizada no crime. Eles são apontados pela polícia como sendo os executores do crime de latrocínio que vitimou Michelle Muniz do Carmo (Veja detalhes aqui), de 30 anos, filha do deputado estadualLuiz do Carmo (PMDB-GO). Jhonathan de Oliveira Costa – o ‘Cintião’ –, de 21 anos, responsável por dirigir o veículo utilizado no crime, continua foragido. Foram apreendidos um revólver e uma pistola usados no crime.

Foto: Reprodução/PC-GO

“Todos já foram ouvidos e confessaram a participação no crime e têm passagem pela polícia. Trata-se de uma quadrilha de assaltantes e traficantes. Fomos várias vezes à cena do crime para investigar todas as hipóteses e não restar nenhuma sombra de dúvida”, disse Adriana Ribeiro.

Investigação
Segundo a delegada de Polícia, Adriana Ribeiro, os presos fazem parte de uma quadrilha de assaltantes e traficantes que age no Parque Santa Cruz e no Parque Flamboyant. Os veículos seriam encomendados por quadrilhas que agem dentro da Penitenciária Odenir Guimarães, o antigo Cepaigo. “Os presos entram em contato com as quadrilhas e encomendam caminhonetes e carros específicos. Os receptadores trocam os veículos por drogas ou vendem nas fronteiras”, conta a delegada.

Situação inusitada
Um desconforto gerado entre Polícia Militar e Civil foi minimizado pelo secretário de Segurança Pública,João Furtado. “Foi uma competição saudável. As duas polícias queriam prender primeiro os bandidos. Foi isso o que aconteceu”, disse o secretário. Ele estava acompanhado da delegada-geral da Polícia Civil, Adriana Accorsi, e do comandante do Policiamento da Capital, tenente-coronelMárcio Queiroz.

Questionado se houve mais empenho dos policiais na solução do crime porque Michelle era filha do deputado Luiz do Carmo, João Furtado disse que “não houve diferenciação. Nosso dever é agir bem em relação a qualquer cidadão que for vítima de violência”. Desde janeiro de 2011, segundo o secretário, todos os casos registrados na Grande Goiânia de latrocínio foram solucionados.

Prisão
Dos quatro presos, um foi detido pela Polícia Militar e o restante por policiais da DIH, auxiliados por agentes da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (Derfrva) e da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc). Assista aos vídeos:

(A Redação/Mais Goiás/TV Goiânia com adaptações)